segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Alimentos para ajudar com o bronzeado do verão.

Verão chegando, você branquinha, já pensando naqueles dias na praia e no bronzeado, certo?
Vou te ajudar a bronzear-se sem comprometer a sua saúde, prevenindo o envelhecimento precoce da pele e sem precisar ficar ali horas torrando no sol.
Uma boa alimentação pode deixar a pele hidratada, saudável e com o bronze por mais tempo.
Não é milagre!!! É alimentação saudável com alimentos ricos nos ingredientes amigos da pele.
Os alimentos ricos em betacaroteno (eita, que palavra é essa nutri?), são ótimos para conseguirmos um bronzeado bonito.
O betacaroteno potencializa a ação do bronzeado, pois é convertido em vitamina A no nosso organismo, que atua na produção de melanina, responsável pela pigmentação da pele. Além disso, também são considerados antioxidantes, dando uma proteção aos danos celulares que a radiação solar provoca, evitando assim as rugas. Entenderam porque esses alimentos são ideais para o bronzeado?
Alimentos fontes: Vegetais verdes escuros como o espinafre, repolho, brócolis e agrião, em frutas e legumes alaranjados como cenoura, abóbora, manga e mamão e até mesmo na beterraba que tem uma pigmentação mais forte.
Há outros alimentos antioxidantes que auxiliam complementando a ação da vitamina A, são eles:
Os alimentos fontes de vitamina C como a goiaba, laranja, mexerica, abacaxi, morango e kiwi e os alimentos fontes de vitamina E como a semente de girassol, amêndoas, nóz, avelã e azeite.
Para garantir o bronzeado então é necessário manter um consumo regular e diversificado desses alimentos diariamente.
Uma última dica importante: ÁGUA!!! Além de evitar a desidratação, auxilia na absorção dos nutrientes dos alimentos. Ok?
Se liga na receita de um suco com alguns destes alimentos que falei acima:

Suco de cenoura, mamão e pepino
Ingredientes:
  •  5 cenouras
  •  1/2  mamão
  •  1/2  pepino
  • 1 mão cheia de espinafre
Modo de preparo: Colocar no liquidificador ou processador os alimentos já descascados e cortados. Adicione água e gelo e bata até virar suco. De preferência por consumir o suco sem coar.

Beijos e bom verão!

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264




domingo, 9 de outubro de 2016

Comida Japonesa. Saudável ou não?



A culinária japonesa é tida como uma das mais saudáveis do mundo e já há alguns anos tem conquistado os brasileiros. Mas será que é assim tão saudável quanto todos pensam?
Muitos acreditam que, por ser preparada com alimentos naturais e nutritivos como peixes, legumes e algas, a comida japonesa possa ser consumida à vontade.
Mas não é bem assim. Como tudo na vida, tem que haver moderação e cuidado.
Se você souber fazer as melhores escolhas, a culinária japonesa pode sim ser saudável.

Pontos negativos da culinária japonesa:

- O arroz, muito utilizado nas preparações, é preparado com açúcar. Para cada xícara de arroz, são utilizadas 2 colheres de sopa de açúcar. Ou seja, arroz branco pobre em fibras e com açúcar, aumentando o índice glicêmico deste alimento.
- Shoyo! Possuí grande quantidade de sódio e glutamato monossódico, até mesmo a versão light. Uma colher de sopa de molho shoyo, corresponde a 30% da nossa necessidade diária de sódio. Excesso de sódio causa inchaço, irritabilidade, alteração de humor, dor de cabeça e ainda pode aumentar a pressão arterial. Nada de mergulhar o alimento no shoyo. É com moderação! Pinguinhos, gotinhas, ok? Sem colocar o peixe para nadar no shoyo.
- Cuidado com o consumo de alimentos crus, ainda mais quando trata-se de peixe. Tenha certeza das condições sanitárias do local onde está comendo, pois peixes podem vincular uma grande quantidade de microorganismos que causam doenças. Grávidas, atenção! Nada de consumir peixe cru!
- Rodízio! Tem mesmo que rolar um rodízio? Já repararam o tanto que se come só porque é rodízio e você está pagando? No rodízio perde-se a moderação.

Dicas:

- Sashimis são sempre a melhor escolha, pois são o peixe cru. Fonte de proteínas e gorduras boas.
- Prefira as preparações que levam algas, pois são fontes de fibras, vitaminas e minerais.
- Evite as opções fritas.
- Escolha legumes cozidos como acompanhamento.


Lembrem-se sempre: Podem comer um pouco de tudo, mas que o "de vez em quando" não se torne o "todos os dias".

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264






terça-feira, 4 de outubro de 2016

Mitos e verdades sobre a alimentação saudável.


É comum encontrar reportagens que dizem que determinado alimento faz bem, algum tempo depois faz mal, depois faz bem de novo. Então, mesmo com acesso à informação, as pessoas continuam com muitas dúvidas do que realmente é bom ou não.
Então para iniciar, já vou logo esclarecendo: - NÃO EXISTE ALIMENTO QUE FAÇA MILAGRE SOZINHO. Cada um tem suas qualidades e diferentes nutrientes, ou seja, uma alimentação variada é que previne doenças e gera saúde.

Vamos começar então:

ABACATE FAZ MAL - MITO

Até hoje tem quem acredite que o abacate é um vilão cheio de gorduras do mal, no entanto, sua gordura monoinsaturada está associada com a manutenção do HDL (colesterol bom).

DIABÉTICOS NÃO PODEM COMER FRUTAS - MITO

Ainda se fala que algumas frutas como banana, caqui, manga e uva, não devem ser consumidas por diabéticos, sendo que na verdade, precisa-se apenas consumir em quantidades adequadas, uma vez que são importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras.

PODEMOS COMER FRUTAS A VONTADE - MITO

Para tudo é necessário moderação, até com as frutas. A recomendação para indivíduos saudáveis é de 3 porções por dia.

CHOCOLATE DIET É MELHOR PORQUE NÃO TEM AÇÚCAR - MITO

Mesmo que este chocolate não tenha açúcar, não significa que seja mais saudável ou que tenha menos calorias.
Para manter a consistência do chocolate, é adicionado mais gordura, o que pode aumentar o colesterol e favorecer o ganho de peso.
As melhores opções de chocolate são acima de 50% cacau. Quanto mais cacau tiver, melhor!

SUPLEMENTO ALIMENTAR INFANTIL (SUSTAGEN, NUTREN KIDS, SUSTEN... E MUITAS OUTRAS MARCAS) SÃO BONS - MITO

Esqueça a ideia de que esse tipo de alimento complementa a alimentação do seu filho com vitaminas e minerais. Complementa é com muito açúcar, isso sim! Mesmo que não venha escrito açúcar nos ingredientes, acredite, tem muito açúcar com outros nomes.

LARANJA AUXILIA NA DIGESTÃO APÓS AS GRANDES REFEIÇÕES - VERDADE

As fibras presentes podem sim auxiliar na digestão reduzindo parte da absorção das gorduras, além de melhorar o funcionamento intestinal.
Lembre-se de não chupar a laranja e sim comer até o bagaço.

VITAMINAS ENGORDAM - MITO

As vitaminas tem inúmeras funções no nosso organismo, mas engordar é uma coisa que elas não fazem.

QUEIJO AMARELO TEM MAIS GORDURA QUE O BRANCO - VERDADE

A cor amarela está relacionada com o teor de gordura, sendo assim, os queijos amarelos são mais calóricos que os brancos.


Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264






segunda-feira, 19 de setembro de 2016

TPM - Como a alimentação pode reduzir os sintomas?


A TPM é um conjunto de sintomas causados por alterações hormonais e que deixa a mulher TOTALMENTE FORA DE SI! Brincadeirinha!!!!
Alguns dos sintomas são ansiedade, irritabilidade, alterações de humor, dor de cabeça, dor abdominal, aumento do apetite, desejo por doces, cansaço, tremor, palpitação, choro fácil, edemas, entre outros...

 Existem alguns alimentos que podem ajudar a reduzir os sintomas e outros que podem piorar.

Alimentos que melhoram os sintomas da TPM:

- Aumentar o consumo de sementes de girassol, gergelim e abóbora. Uma boa dica é acrescentar esses alimentos nas saladas, sucos e pães.
- Consumir mais vegetais verde-escuros. Você pode fazer um suco de fruta e bater junto a couve, por exemplo.
- Banana! Banana com canela, além de diminuir a vontade de comer doce, ainda aumenta a síntese de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar e felicidade).
- Castanhas, nozes, amendoim, amêndoas. São ricas em minerais muito importantes para essa fase de estresse.
- Coma mais peixe, principalmente sardinha e atum que são fontes de ômega-3.
- Aumente o teor de fibras da alimentação com pães e cereais integrais, frutas consumidas com casca e bagaço, verduras e legumes crus. As fibras melhoram o funcionamento intestinal e intestino funcionando bem é sinônimo de menos irritação.
- Água! Bastante água.

EVITAR:
- Queijos fortes, molho de soja e temperos industrializados, pois contém glutamato monossódico que pode piorar as dores de cabeça.
- Controlar a adição de sal e a quantidade de sódio no rótulo dos alimentos, dessa forma é possível reduzir e evitar os inchaços e a retenção hídrica.
- Reduza a ingestão de café, chocolate, chá preto e refrigerantes, pois contém cafeína e podem aumentar a irritabilidade.


Beijos,
Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Vamos falar de cabelo e unha?


O que os cabelos e unhas tem a ver com a sua alimentação?
Tudo!
Vou te contar tudinho!



CABELOS



Uma pessoa saudável perde aproximadamente de 50 a 100 fios por dia, que serão substituídos por novos fios, gerando assim um equilíbrio.
Alguns fatores como o estresse oxidativo, química excessiva, falta de alguns nutrientes importantes para o crescimento, brilho e qualidade dos cabelos, algumas patologias, alergias alimentares, intoxicação por metais pesados e fatores genéticos são as causas mais frequentes de queda capilar.
Devido à composição do cabelo, qualquer diminuição de nutrientes no organismo irá acarretar em alteração nos fios, desde o aspecto até mesmo a queda capilar.
Sendo assim, para ter um cabelo bonito, brilhante e sedoso você precisa do que? Hein? Hein?
Nutrientes!!!
E como se consegue nutrientes?
Através de uma alimentação saudável e variada!!!!
A deficiência de nutrientes está relacionada com maus hábitos alimentares, má absorção intestinal, sensibilidades alimentares, estresse físico e mental.

Alguns alimentos auxiliam a manter a beleza e saúde dos cabelos, são eles:

- Pepino - Auxilia no crescimento e fortalecimento capilar, devido ao silício e enxofre presentes no pepino que estão relacionados com a formação de queratina;
- Óleo de linhaça - contém ácidos graxos que ajudam a dar mais brilho ao cabelo;
- Nozes e castanhas - Fontes de zinco que estimula o crescimento capilar;
- Feijões, leite, quinua, carnes e ovos - são ricos em aminoácidos (principais componentes dos cabelos);
- Carne vermelha - Fonte de ferro. A deficiência de ferro acarreta em queda de cabelos;

UNHAS

 Para ter unhas bonitas e fortes, é preciso estar saudável. Ao menor sinal de carência nutricional, elas logo ficam quebradiças, com manchas e descamam.
Você é o que você come, absorve e utiliza, portanto, boa alimentação significa também beleza!
As unhas refletem a saúde do corpo!
Unhas pálidas pode ser um sinal de anemia. Consumir mais carnes vermelhas, verduras verde escuras, leguminosas e frutas ricas em ferro após o almoço e jantar são boas formas de evitar a anemia.
Unhas ressecadas que quebram fácil e descamam indicam deficiência de vitamina A, cálcio e proteína. Aumentar o consumo de alimentos fontes de cálcio (leite e seus derivados), verduras verde escuras, alimentos de cor vermelha e laranja, além de tomar sol, são opções.

Nutrientes importantes para as unhas:

- Zinco (carnes vermelhas, camarão, amêndoas, ovos, quinua, amaranto.
- Queratina (ovo, frango, peixe).
- Vitaminas do complexo B ( carnes, aves e peixes, frutas, vegetais, leguminosas e leites e seus derivados).
- Vitamina C (goiaba, laranja, mexerica).
- Ferro (carnes vermelhas, verduras verde escuras).

VARIEDADE É SINÔNIMO DE SAÚDE E BELEZA!

Beijos
Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Nutrição x Estrias e Celulite - A alimentação a seu favor.





A celulite acomete mais de 90% das mulheres, principalmente após a puberdade. A presença de gordura localizada pode ou não estar associada ao seu aparecimento. Ou seja, a grande maioria das mulheres tem celulite, inclusive as magras.
Entre as principais causas da celulite estão os hormônios (principalmente o estrogênio), o comprometimento vascular, genética, a idade, obesidade, sedentarismo, estresse, fumo, diabetes, maus hábitos alimentares, entre outros.
A falta de alimentos que auxiliam na sustentação da pele, que a mantém hidratada e com boa circulação agravam as estrias e celulites. Portanto, ter uma alimentação adequada e variada, praticar atividade física e beber água, são medidas que auxiliam no controle/aparecimento (o tratamento é através de máquinas, massagens e cosméticos) das estrias e principalmente da celulite.
Alguns alimentos possuem nutrientes em sua composição que auxiliam no controle e prevenção, como os ácidos graxos essenciais ( ômega 3 - amoooooo - bom pra tudo), vitaminas A, C, E, D e do complexo B, minerais zinco, magnésio, boro, manganês, molibdênio, selênio e cromo.

Alimentos indicados:

- Aveia, cevada, salsa, nabo, avelã, feijão, centeio, banana e alho, pois contém silício orgânico que é um dos principais componentes para manter a estrutura do colágeno.
- Verduras com folhas escuras, rabanete e frutos do mar. Contém boro que auxilia na manutenção das fibras elásticas alinhadas.
- Uva, suco de uva integral e vinho ( COM MEGA MODERAÇÃO), possuem resveratrol, um princípio bioativo com alta capacidade antioxidante e propriedade anti-inflamatória, que atua como protetor da flexibilidade dos vasos sanguíneos.
- Alimentos de cor laranja e vermelha, são fontes de vitamina A, que auxilia na ativação de genes que formam colágeno.
- Goiaba, laranja, tangerina, kiwi, morango, laranja, entre outros alimentos fontes de vitamina C. A vitamina C é um cofator para a síntese de colágeno.
- Cebola, linhaça, alecrim e açafrão são alimentos com atividade antioxidante e anti-inflamatórios.

Gente, não existe mágica! Cada indivíduo é único e irá reagir de formas diferentes diante da terapia nutricional, por isso é necessário sempre a avaliação nutricional e o acompanhamento frequente do nutricionista.

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264



terça-feira, 30 de agosto de 2016

Relação entre a sua alimentação e a candidíase.



A candidíase vaginal é causada por um tipo de fungo e é um dos problemas mais frequentes entre as mulheres, seja aparecendo pelo menos uma vez ou de forma recorrente.
O desencadeamento da candidíase se dá por diversos motivos, como baixa imunidade, infecção leve ou moderada, uso contínuo de anticoncepcionais de alta dosagem, uso de corticoides, imunossupressores, antibióticos, mulheres portadoras de diabetes desconpensada ou resistência à insulina, alimentos alergênicos e o consumo exagerado de doces e de carboidratos com alto índice glicêmico (o açúcar é o principal substrato energético desse fungo).

Para a prevenção ou tratamento da candidíase é necessária uma terapia nutricional com algumas atitudes e mudanças de hábitos:

- Alho! Olha o alho aí de novo! Lembram que falei dele a semana passada? O alho tem ação fungicida, mas tem que ser consumido cru. Então ao invés de refogar o alho nas preparações, adicione ele no final. Pode também cortar alguns dentes e colocar dentro do vidro de azeite. Um cházinho de alho também é uma boa!
- Óleo de coco também auxilia no tratamento e prevenção.
- Cranberry tem ação antioxidante e inibe a adesão de fungos na parede do intestino.
- Gengibre também auxilia para diminuir a inflamação causada pelo fungo e tem antioxidantes.
- Probióticos e prebióticos. A suplementação de probióticos é uma estratégia muito eficaz no tratamento da candidíase e desordens intestinais, pois atuam no controle da proliferação dos fungos com consequente redução dos episódios de candidíase e na modulação do sistema imunológico para combater micro-organismos agressores.

EVITAR

- Uso de antibióticos e laxantes, pois destroem a microbiota intestinal. Se precisar usar um antibiótico, procure orientação de um nutricionista para associar seu uso com um probiótico, que auxilia na recolonização do intestino e reduz os danos causados pelo medicamento no intestino.
- Uso de antiácidos para melhorar a digestão, pois alteram o PH favorecendo o crescimento de bactérias e fungos. Se está com problemas de digestão, procure um médico e um nutricionista.
- Carboidratos simples e doces! O açúcar é o principal alimento deste tipo de fungo.
- Leite. É minha gente, talvez seja preciso tirar o leite por um período. MAS NÃO FAÇA ISSO SEM ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL!
- Amendoim, principalmente aqueles comprados a granel. O armazenamento deles por um longo período pode causar a proliferação de fungos.

Mais uma vez, uma alimentação variada e equilibrada pode prevenir e tratar diversas doenças, inclusive da candidíase.

Dra Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264








terça-feira, 23 de agosto de 2016

Os benefícios do alho para a sua saúde.



Já diziam as vovós, o alho além de dar aquele sabor gostoso na comida, ainda tem propriedades que fazem muito bem para a saúde!
O alho é fonte de vitaminas A, C, E, B1,B2 e B6 e em minerais como o ferro, selênio, enxofre, iodo e crômio.
Para obter os benefícios do alho, é preciso que ele seja consumido cru, então atenção para as dicas:
- Nada de refogar o alho, deixe para acrescentar ele nas preparações depois de prontas;
- Pique o alho e coloque dentro do vidro de azeite;

Para tirar aquele cheirinho de alho que fica na boca, você pode mastigar uma folhinha de hortelã.

Indicações terapêuticas do alho (sempre como coadjuvante):
- Bronquite crônica;
- Asma;
- Hiperlipidemia (colesterol alto);
- Hipertensão arterial leve e moderada (pressão alta);
- Sintomas de gripes e resfriados;
- Expectorante;
- Preventivo de alterações vasculares;
- Prevenção da aterosclerose.

Ao utilizar o alho para auxiliar no tratamento é necessário que alguns cuidados sejam tomados, pois é contraindicado para gestantes, pessoas com gastrite, úlcera gastroduodenal, hipertireoidismo, hipotensos, hipoglicemia, distúrbios de coagulação ou em tratamento com anticoagulante e no pré e pós operatório.
Pode apresentar também alguns efeitos adversos como ardência na cavidade oral e no trato gastrointestinal, náuseas, vômitos,diarreia, fadiga, vertigem, sudorese, decréscimo do hematócrito e da viscosidade sanguínea, por este motivo não deve ser usado no pré e pós operatório.
O alho como fitoterápico (medicamentos utilizados a partir de plantas medicinais) também possuí interações medicamentosas não desejáveis com alguns medicamentos como anticoagulantes orais, heparina, agentes trombolíticos, antiagregantes plaquetários e anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), pois aumentam o risco de hemorragias. 
Nada de se medicar com alho e esperar por milagres! CONSULTE SEMPRE UM MÉDICO E/OU NUTRICIONISTA ANTES DE USAR PLANTAS DE FORMA MEDICINAL.


Dra Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264






quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Consequências e perigos da introdução alimentar precoce


A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que até os 6 meses, os bebês devem ser alimentados somente com leite materno e somente após esta idade deve ser feita a introdução alimentar complementar alternando com o leite.
A alimentação complementar é definida como a alimentação no período em que outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança, em adição ao leite materno. Alimento complementar é qualquer alimento dado durante o período de alimentação complementar e que não seja leite materno. Os alimentos complementares podem ser preparados especialmente para a criança ou podem ser os alimentos consumidos pelos demais membros da família, modificados para atender às habilidades e necessidades da criança. O objetivo da introdução desses alimentos é o de fornecer energia, proteína, vitaminas e minerais quando o leite materno já não atende mais as necessidades do bebê.
No entanto, é comum vermos pediatras, avós, vizinhas, amigas, indicando que os bebês comam alimentos e/ou bebam água a partir dos 3 meses.

Mas por que não deve ser feita a introdução alimentar antes dos 6 meses?
A introdução alimentar precoce pode levar a um déficit nutricional e a enfermidades.
Vários estudos realizados inclusive no Brasil, apontam que a introdução alimentar complementar precoce aumenta a morbimortalidade (incidência de doenças e óbitos) infantil, devido a uma menor ingestão de fatores de proteção existentes no leite materno, além dos alimentos serem uma forte fonte de contaminação para os bebês que ainda não estão preparadas fisiologicamente para esse tipo de contaminação.

A introdução precoce dos alimentos pode desencadear uma série de complicações para o bebê, como aumentar o risco de alergias, doenças crônico degenerativas na vida adulta, episódios de infecções gastrointestinais, diminuição do tempo de duração do aleitamento materno - o que já vem sido dito a tanto tempo, em como o leite materno beneficia o bebê até a fase adulta - , interfere na absorção de nutrientes presentes no leite humano, aumento da vulnerabilidade para diarreias, infecções, desnutrição, atraso no desenvolvimento motor e mental, aumento do risco de obesidade e doenças cardiovasculares na vida adulta.
Alguns alimentos como ovos, mel (botulismo), leite de vaca, nozes, amendoim e peixe que são altamente alergênicos só são recomendados após 1 ano de vida.
Outro motivo para a introdução alimentar ser feita a partir dos 6 meses, é porque a partir desta idade que a maioria das crianças atinge um estágio de desenvolvimento geral e neurológico (mastigação, deglutição, digestão e excreção), que a habilita a receber outros alimentos (WHO/UNICEF, 1998).
A Organização Mundial da Saúde chegou ao consenso de que não há nenhum benefício que ultrapasse os riscos e as desvantagens da introdução alimentar complementar precoce antes dos 6 meses.

Mas e se o bebê toma fórmula infantil ao invés de leite materno?
A orientação é a mesma, a água que coloca na mamadeira para preparar o leite já supre a necessidade hídrica da criança. As fórmulas de leite artificiais possuem substâncias que imitam o leite materno. Não é igual, não tem os fatores de proteção, mas supre as necessidades nutricionais do bebê.

Por tudo isto, a mãe deve estar ciente e entender as complicações que podem se desenvolver, já que a alimentação da criança tem repercussão ao longo da vida!!!!
A família deve estar atenta à alimentação do bebê, para que seja no tempo certo e com os alimentos adequados para a sua faixa etária.
Essa é a forma de respeitar e priorizar o desenvolvimento saudável da criança e também de prevenir inúmeras doenças. 






Dra Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264








segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Como deixar o seu bolo caseiro mais saudável - Receita de bolo de maçã

Bolos caseiros, aqueles TOTALMENTE feitos em casa, já são saudáveis. Mas será que dá para ficar ainda mais saudável?
A resposta é sim!!!!
Você pode fazer algumas substituições simples e até baratas que deixarão seus bolos mais saudáveis!
As dicas que darei agora, servem para qualquer receita de bolo.

Dicas:
- Substitua metade da farinha branca por farinha de trigo integral. Se quiser deixar ainda mais saudável e com mais nutrientes, troque metade ou toda a farinha integral por farinha de aveia. A aveia tem fibras, assim como a farinha de trigo integral, porém reduz o índice glicêmico do bolo, tem mais zinco (mineral essencial para o crescimento e palatabilidade das crianças), auxilia na redução do colesterol, além de ser fonte de vitaminas do complexo B. Se não tiver farinha de aveia em casa ou não achar no mercado, é só bater a aveia no liquidificador!
- Reduza a quantidade de óleo ou manteiga. Se a receita pede 1 copo, coloque meio copo e observe como fica a massa. Dá para trocar o óleo de soja por óleo de canola, só que a receita fica um pouco mais cara. Mas é uma substituição bem legal de se fazer!
- Troque o açúcar refinado por açúcar mascavo e reduza a quantidade.
- Prefira fazer um bolo com frutas!
- Acrescente canela, castanhas ou nozes, dessa forma o bolo fica mais mais cheiroso, mais gostoso e nutritivo.


Receita de bolo de maçã



Ingredientes:

4 maçãs com casca
2 bananas
3 ovos
1/2 xícara de chá de óleo
1 1/2 xícara de chá de açúcar mascavo
1 xícara de farinha
1 xícara de aveia
1 colher de sopa de fermento
1 colher de sopa rasa de canela em pó.

Modo de preparo: Corte duas maçãs em cubos e reserve. As outras duas maçãs, coloque no liquidificador com as bananas, açúcar, óleo e ovos. Transfira essa massa para um recipiente e adicione as farinhas e por último o fermento.
Coloque  em uma assadeira untada as maçãs cortadas e despeje a canela por cima delas. Coloque a massa por cima das maçãs e leve ao forno por aproximadamente 40 minutos, em forno pré-aquecido.

Dica 1: Se mora com poucas pessoas, faça metade da receita.
Dica 2: A receita pode ser feita também em formas de cupcake.
Dica 3: Congele fatias de bolo ou cupcake e coloque na lancheira das crianças ou leve de lanche para você.
Dica 4: Se gostar, polvilhe um pouco de açúcar com canela por cima do bolo.

Gostou?
Então compartilhe para que outras pessoas saibam também como deixar as receitas de bolo mais saudáveis.

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264












quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Entenda as curvas de crescimento infantil - Quando a criança pesa menos ou mais do que deveria?



O peso e estatura das crianças e adolescentes são determinados por inúmeros fatores, dentre eles a genética, fatores hormonais, nutricionais e psicossociais.
Acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança é uma forma de cuidar do seu estado de saúde, pois quando há alguma variação no padrão de crescimento, pode ser um indicativo de alguma desordem. Por isso, é de extrema importância que o nutricionista acompanhe o desenvolvimento infantil através das curvas de crescimento.
Toda pessoa que acompanha uma criança desde o nascimento ao pediatra, já deve ter visto uma curva de crescimento. Atrás da carteira de vacinação sempre tem uma e alguns pediatras anotam o crescimento lá. O problema é depois dos 2 anos. Alguém já viu algum pediatra acompanhando e anotando na curva o crescimento do seu filho?
Pois é... Sabe quem se preocupa com isso? O Nutricionista!
Aqui as curvas para quem nunca viu...



As curvas servem para monitorar o crescimento e peso da criança e do adolescente, elas nos dão um norte para saber qual conduta nutricional seguir. 
A curva que usamos atualmente é a da Organização Mundial da Saúde (OMS), e foi feita através de um estudo com as crianças mais saudáveis do Brasil, a maior parte da região Sul do país. Por que esta informação é importante? Simplesmente, porque nem todas as crianças são tão saudáveis assim, porque nem todas foram amamentadas até os 2 anos de idade, porque nem todas tem alimentos saudáveis em casa...
Vocês acham que uma criança lá do nordeste do país tem o mesmo padrão de peso de uma criança do sul? Claro que não!
Existem as curvas que avaliam o peso para a idade da criança, o peso para a estatura, a estatura para a idade e o IMC para a idade. O ideal é que todas sejam utilizadas para fechar um diagnóstico nutricional.
Vou explicar como funciona a curva. A linha verde é o percentil 50, significa que 50% das crianças tem aquele peso ou comprimento/altura. O mesmo se aplica as demais linhas.
Agora vejam bem! O percentil 50 não é uma obrigação e nem meta! Temos que ter em mente que assim como os adultos tem pesos e altura diferentes, as crianças também.


E aí entra a questão do post, quando a criança está abaixo ou acima do peso?
A preocupação dos pais com o peso das crianças está no trend topics do que mais ouço. Seja porque está gordinho ou porque está muito mais magro que os amigos.
É natural, principalmente de nós mães, querermos comparar nossos filhos com o dos outros, o filho de fulana já anda, o da ciclana já fala, o da Maria não usa mais fralda e o da Nutri é muito magrinho rsrs!
Regra número 1: Não compare uma criança com a outra. Como disse logo no primeiro parágrafo, há diversos motivos que determinam o peso e a estatura de uma criança/adolescente. 
Cabe ao médico/nutricionista, através do acompanhamento, da história do paciente, da história de peso e do crescimento, da alimentação, se fica muito doente ou não e até mesmo do padrão de sono, para assim verificar se esse peso e estatura estão fora da normalidade ou não!
Vou ilustrar aqui usando a curva do meu filho, para vocês entenderem o que é realmente importante analisar.
Abaixo temos a curva dele desde o nascimento até pouco mais que os 4 anos. Notem que ele sempre seguiu um padrão, sempre esteve ali perto do percentil 15, ou seja, bem abaixo do percentil 50.


(A curva dele tem muitas anotações, porque a mãe nutri aqui adora anotar TU-DO!)

A próxima curva é mais recente, e notem mais uma vez, ele continua com o mesmo padrão. Sempre ali no mesmo percentil.

(Essa eu fiz no computar para ficar mais fácil de enxergar!)

O peso e a estatura dele são assim devido ao fator genético! E ainda tem os fatores ambientais e alimentares que também influenciam no caso dele! Não adianta eu querer que ele esteja no percentil 50, não é o padrão dele. Ele é uma criança pequena, magra e que raramente fica doente.
Entenderam? O mais importante é que a criança mantenha-se no padrão dela mesma, sem grandes variações para mais ou para menos do esperado para ela.
A curva é um estudo de população, o nutricionista tem sempre em mente que aquela criança é única, com sua própria história e assim deve ser tratado.
Gostou da informação?
Então compartilhe para que mais pessoas possam ter esta informação também!

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264

















terça-feira, 26 de julho de 2016

Aprenda a deixar suas receitas mais saudáveis e nutritivas



Tem vezes que o que nos falta não é o ingrediente e sim a criatividade ou a informação. Fazemos todos os dias as mesmas coisas. Se repararem, até as preparações do almoço e jantar são sempre as mesmas, não é?
Será que é difícil e leva muito tempo deixar uma preparação mais saudável?
Não! Te garanto que não leva mais que 5 minutos para deixar uma receita básica, mais saudável.
Uma receita saudável e nutritiva é fonte de vitaminas, minerais e fibras, sem excesso de açúcar, com teor reduzido de gorduras saturadas e NADA de gordura trans.

Dicas para modificar levemente suas receitas e torná-las mais saudáveis:

- Substitua a farinha de trigo branca por farinha de trigo integral, pelo menos em parte (metade) das quantidades indicadas na receita.
- Reduza de 1/3 ou metade das quantidades indicadas na receita de sal, açúcar, óleo e margarina/manteiga.
- Substitua o açúcar branco refinado por açúcar mascavo, demerara, orgânico ou até por mel.
- Inclua legumes, verduras e frutas nas preparações. Acrescente ao arroz, panquecas e carnes legumes e/ou verduras, coloque frutas nos bolos.
- Sempre que possível, inclua aveia, quinoa, linhaça e chia nas preparações. Nem adianta dizer que custa caro. A aveia é um alimento muito barato, com menos de R$ 3,00 você compra uma caixinha. Que tal engrossar aquele creme do pavê com aveia, ao invés de maisena? Hein?
- Tenha sempre na geladeira verduras e legumes lavados. Armazene em potes com tampas. Dessa forma, fica mais fácil na hora de cozinhar.
- Cozinhar os legumes e verduras no vapor é a melhor opção. Aliás é bem simples. Dá para usar até aquele escorredor de macarrão de alumínio. É só colocar em cima da panela de arroz ou de uma panela com água fervendo.
- Não jogue fora cascas e talos. Lave bem os legumes e cozinhe com as cascas mesmo. Já os talos dá para usar em várias preparações. Colocar no arroz ou fazer uma farofa são algumas ideias.

Beijos,
Drª Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Os benefícios do ômega 3 para a prevenção e tratamento da depressão.



A depressão é considerada uma das principais causas de incapacidade mental e de saúde, podendo ter influência de fatores genéticos, bioquímicos, psicológicos e sociofamiliares. Por isso, deve ser estudada sob diferentes aspectos.
Os principais sintomas são distúrbios do sono e apetite, tristeza profunda, falta de confiança, perda de interesse em qualquer atividade, dores de cabeça e cansaço. 
Baixas concentrações de ômega 3 no organismo podem resultar em consequências neurológicas como alterações no humor. Devido a isso, o ômega 3 tem demonstrado muitos benefícios na prevenção e auxílio no tratamento de distúrbios neuropsiquiátricos, como a depressão e a depressão pós-parto.
Outros benefícios atribuídos a este nutriente tão importante são prevenir doenças cardiovasculares e asma ou até mesmo reduzir a sua gravidade, diminuindo a inflamação das vias aéreas. Também auxiliam na redução da inflamação. Portanto, indivíduos com artrite e retocolite são beneficiados com o seu consumo. Além de atrasar ou reduzir alguns tipos de cânceres como o de mama, cólon e próstata.
Ou seja, é um nutriente fundamental para a saúde!
Todos os dias devemos consumir alimentos que são fontes de ômega 3. Então, aqui vão algumas dicas de alimentos fontes:
- Sardinha (é um alimento bem barato e pode ser a enlatada mesmo);
- Linhaça;
- Óleo de linhaça;
- Nozes;
- Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre, rúcula, escarola...);

O ideal é escolher uma fonte de ômega 3 todos os dias, dessa forma a alimentação fica mais variada. E lembre-se, tudo em excesso não faz bem à saúde. Consulte um nutricionista!

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Alimentação na gestação - O que pode e o que não pode.


A alimentação equilibrada é um hábito recomendado para todas as pessoas em todas as fases da vida. Durante a gestação, a responsabilidade com a alimentação deve ser redobrada, pois ela influencia diretamente na saúde da mãe e na saúde e desenvolvimento do bebê.

É um período em que a mulher passa por diversas alterações físicas, hormonais e psíquicas, que interferem na sua vida e saúde. No início há o aumento do olfato que contribui para o aparecimento dos enjoos e diminui a ingestão alimentar.
Mais para frente, as crenças populares e palpites deixam a dieta da gestante pobre em nutrientes e rica em calorias. É o famoso comer por dois que as mães, sogras e vizinhas adoram falar!
Ter uma alimentação saudável durante a gestação tem um papel fundamental sobre a mãe e o bebê, uma vez que pode prevenir diversos eventos negativos, assegurar reservas biológicas necessárias ao parto e pós-parto, garantir substratos para o período de lactação e favorecer o adequado ganho de peso materno, de acordo com o estado nutricional antes da gravidez.
Essa não é a hora de fazer dieta e muito menos dieta restritiva, mesmo para as mulheres que engravidaram com excesso de peso, pois pode acarretar em déficit de peso, de estatura e até mesmo em dificuldades no desenvolvimento neuromotor do bebê.
Adoçantes não são recomendados para gestantes, com exceção dos casos de gestantes diabéticas ou com diabetes gestacional. Procure um nutricionista para orientar qual adoçante é considerado mais seguro durante a gravidez.


DICAS:

- Tenha uma dieta balanceada. Essa dica serve para qualquer pessoa, em qualquer período da vida. Uma dieta variada e equilibrada deve ter todos os grupos alimentares. Os cereais (pães, arroz e macarrão de preferência integrais, batata, milho, etc...), proteínas (carnes e ovos), gordura boa (azeite, castanhas...), leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha), verduras, legumes, frutas, leite e seus derivados (no café da manhã e lanches).
- Fazer de 5 a 6 refeições por dia, com intervalos de 3 horas entre uma refeição e outra.
- Água, água e mais água. O consumo de água é extremamente importante em todas as fases da vida, nesta então é ainda mais. É essencial para a produção do leite, estimular o funcionamento dos rins (evitando as infecções comuns deste período), além de hidratar a pele, evitando o aparecimento de estrias.
- Aumente o consumo de fibras.
- Consuma mais folhas escuras como brócolis, espinafre, couve, pois são fontes de ácido fólico. Vitamina muito importante para a formação do tubo neural do feto.
- Ômega 3. Sabe aquele negócio que é bom pra tudo? Ômega 3 é igual água. É maravilhoso!!!! Melhora a imunidade, auxilia nos sintomas de dores causadas por algumas doenças, entre muitos outros benefícios. Portanto, consuma mais alimentos fontes de ômega 3, como linhaça, peixes como a sardinha, óleo de canola, noz, castanhas, ovos...
- Vitamina A para auxiliar no desenvolvimento e crescimento do bebê. Encontrada nos alimentos alaranjados e avermelhados como, cenoura, tomate, abóbora, mamão, manga, batata doce...
- O ferro previne contra infecções, nascimento de bebês prematuros, com baixo peso e risco de morte materna no parto. Fontes alimentares: Principalmente nas carnes. O ferro encontrado nas hortaliças tem menor absorção pelo organismo, por isso deve-se consumi-los com carne e ter aquela ajudazinha da vitamina C.
- O cálcio é responsável por inúmeros processos no organismo, além da formação da estrutura óssea e dentária do feto. Fontes alimentares: Leite e seus derivados, gergelim, semente de girassol, verduras verdes escuras...
- Magnésio é importante para mais de 3.000 reações bioquímicas no nosso corpo e necessário para que as outras vitaminas sejam absorvidas.


O acompanhamento pré-natal com um profissional nutricionista é importante para avaliar o estado nutricional, identificar possíveis inadequações alimentares, quebrar mitos alimentares e realizar educação alimentar. A alimentação equilibrada é a principal prevenção/controle de diabetes gestacional e elevação da pressão arterial na gestação.
Muitas complicações podem ser evitadas se o acompanhamento nutricional for iniciado logo no primeiro trimestre da gestação.
Isso é só um pouco do que será falado no curso de gestantes! Tem muito mais informação importante!
Não perca tempo e inscreva-se no curso (clique na imagem para ampliar).



Beijos,
Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264










quinta-feira, 14 de julho de 2016

Introdução alimentar - Método BLW - Modinha alimentar ou um bom método?


Método de introdução alimentar Baby Led Weaning (BLW) tem a proposta de que a introdução alimentar aos 6 meses seja iniciada com as próprias mãos, ou seja, quem lidera a introdução dos alimentos e as refeições é o bebê.
Os alimentos são servidos cortados não muito pequenos, de forma que o bebê possa segurar com as mãos e levar até a boca.
Mas será que é só isso? Será que estamos mais uma vez entrado em uma modinha alimentar criada pelos americanos?
Não trarei respostas para vocês, colocarei vocês mães para pensarem. Afinal somos todos seres pensantes e sempre devemos fazer questionamentos. Quem deve decidir se este é um método válido ou não para introduzir a alimentação do seu filho, é você mãe, e ele não deve ser baseado apenas em moda!
O método desenvolve a autonomia, coordenação motora e mastigação do bebê e isso é muito legal, queremos sempre que as crianças tenham tudo isso. Mas você sabia que deixar que seu filho escolha o que quer de almoço e/ou deixa-lo preparar o seu próprio prato (dependendo da idade) também está estimulando a autonomia e a coordenação motora da criança?
Porém alguns cuidados devem ser tomados!!!!!
O método é prático! Gente, é muito prático. Nada de você ficar ali fazendo aviãozinho, a criança come sozinha com suas mãozinhas lindas.
Outro ponto positivo é o não uso de liquidificadores neste método. Líquido não dá para comer com as mãos né? Não devemos condenar a mãe que liquidifica a papinha! Não é o melhor método, mas existem vários fatores como medos, patologias, tempo, falta de orientação e muitas outras coisas que fazem com que optem por liquidificar o alimento!
Higiene das mãos! Bebês estão sempre com as mãozinhas no chão. Parece idiota ter que dizer isso, mas não é. Precisa lavar as mãos dos bebês! Se já precisava ao usar talheres, imagina se ele for se alimentar com as mãos.
Prestar atenção se a criança está comendo o suficiente. Muita atenção a isso! Esse método pode, digo pode, não é uma regra, fazer com que a criança não consuma a quantidade de calorias adequadas. Comunique o pediatra e o nutricionista da forma que está sendo feita a introdução alimentar. Esse método exige um pouco mais de atenção.
 Será que não seria mais interessante se fosse intercalado? A mãe dá um pouquinho com o talher, a criança come um pouco com a mão. Fica aí a questão! A decisão é sempre da mãe!

E depois quando a criança estiver maior, como será a aceitação dela com o talher? Todos concordam que não dá para comer com as mãos para o resto da vida. Será que vai dar trabalho para utilizar um talher?
Tudo tem que ser pensado! Até isso!
Se a mãe alimentando com o talher já faz sujeira, estejam preparadas para uma sujeiradaaaaaa! É fofo, mas dá trabalho!
Eu não faço a linha de romantizar a maternidade, tá? Maternidade é muito difícil! Já temos que fazer tantas coisas e ainda mais esfregar roupa e bebê rsrs, após cada refeição, será?


Peguei essa imagem da internet porque achei bem legal. O crédito de quem fez está na imagem.
1- papinha liquidificada, não apresenta várias texturas, sabores e cores. 2 - papinha tradicional, alimentos misturados, difícil distinguir o sabor de cada alimento. 3 - Alimentação participativa, alimentos separados no prato, diversas texturas, cores e sabores. 4 - método BLW, cortado em tiras que cabem na mão do bebê.

Alguma dicas para quem quiser utilizar o método BLW para introdução alimentar:

- O bebê deve conseguir sentar e se manter. Se não senta ainda não utilize este método. Meu filho por exemplo, só conseguiu manter-se sentado aos 9 meses. Logo este método no meu caso não funcionaria. Bebês e crianças são seres únicos, com suas individualidades, entenda e respeite isso.
- Alimentos que contenham sementes ou que sejam fáceis de engasgar não devem ser oferecidos. Exemplo: azeitona com caroço, cereja, amendoim, castanhas...
- Supervisão sempre!!!! Não é porque ele come sozinho, que não precisa ficar de olho.
- Assim como na introdução alimentar tradicional, os alimentos devem ser introduzidos aos poucos.
- Este é um método indicado para bebês saudáveis. Caso o bebê tenha qualquer patologia, consultar o médico e/ou nutricionista antes.
- Independente do método utilizado para iniciar a introdução alimentar complementar, isso só deve ser feito aos 6 meses.

A introdução alimentar complementar deve ser iniciada aos 6 meses e ser variada em alimentos, cores, sabores e texturas!
Eu como nutricionista não tenho preferência pelo método tradicional ou BLW! Sou a favor da boa alimentação, sem neuroses e sem restrições. Se o bebê e criança está alimentando-se bem e de forma saudável é isso o que importa!
Uma última dica, não existe mágica! Se um método não está funcionando, experimente outro! Isso depende muito da insistência dos pais e do fator biológico do bebê. Nem sempre vai ser do jeito que queremos, os bebês vem para nos mostrar isso. Temos que aprender a esperar a hora deles, a hora que irão comer sozinhos, a hora que irão aceitar determinado alimento, só não pode desistir e tornar o alimento não saudável parte do dia a dia.
A gostosura das fotos é filha de uma amiga de infância. Quando ela iniciou a introdução alimentar, nem se falava em BLW. A mãe sem saber, usou a intuição e utilizou o método tradicional com o BLW.

Beijos
Maya Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264








terça-feira, 12 de julho de 2016

Curso para gestantes

Quando ficamos grávidas surgem inúmeras dúvidas:
- Será que vou conseguir amamentar?
- Parto normal ou cesárea?
- Como faz para trocar a fralda?
- Será que tenho que comer por dois?
- E se eu engordar muito?
E por aí vai...
Curso para gestantes temos aos montes na nossa região, porém nenhum deles fala sobre a alimentação, amamentação, saúde da mãe e do bebê.
Pensando nisso, preparamos um curso totalmente exclusivo!
Pela primeira vez na baixada santista um curso para as gestantes focado na alimentação e em como a alimentação previne, auxilia e influência na saúde da mamãe e do bebê.
As inscrições são limitadas.
Informações do curso abaixo (clique na imagem para ampliar).


segunda-feira, 4 de julho de 2016

A influência de fatores emocionais sobre o seu segundo cérebro (o intestino).


Vocês sabiam que o intestino e o cérebro estão ligadinhos? Já repararam que quando não estão bem emocionalmente, isso é refletido diretamente no intestino ou quando seu intestino não está funcionando bem, isso também reflete nas suas emoções?
Vou dar alguns exemplos:
Quando estamos ansiosas (os) para alguma viagem, ou para encontrar com aquele crush, paquera, primeiro encontro, o que acontece com seu intestino? Borboletas na barriga, dor de barriga, diarreia momentânea né?
E quando você está com constipação (prisão de ventre) como vocês ficam? Enfezadas rsrsrs (piadinha de nutri), mau humoradas, ranzinzas, certo?

Notaram como o intestino é importante? É o nosso segundo cérebro! A saúde cerebral depende da saúde do intestino e vice versa.
Isso acontece porquê há uma conexão entre o sistema nervoso central e o intestino. Apesar de relativamente distantes um do outro no corpo, eles conversam entre si. Quando estamos com emoções negativas os neurotransmissores interferem nos movimentos do intestino, deixando esses movimentos mais lentos, resultando em constipação ou mais rápidos, causando diarreia.
O nível de estresse emocional, ansiedade e depressão em que nos encontramos pode acarretar em maior vulnerabilidade de doenças do trato gastrointestinal, uma vez que as defesas imunológicas ficam diminuídas. De forma simples e objetiva: nossas emoções podem afetar as contrações do intestino, causando inflamação e facilitando infecções.
Nosso intestino é sentimental e temperamental. Temos um intestino de aproximadamente 9 metros de comprimento encarregado de absorver nutrientes e água. É o órgão que mais sofre com nossas emoções. NO-VE metros de pura emoção!!!!!
Entre os distúrbios causados pelas nossas emoções que influenciam no trato gastrointestinal estão:

- Constipação (mais comum nas mulheres e trás grandes problemas e dificuldades no dia a dia);
- Diarreia;
- Gases;
- Dor abdominal;
- Gastrite;
- Úlceras;
- Síndrome do intestino irritável;
- Dispepsia funcional.

Gastrite

Situações de estresse também contribuem para o desenvolvimento e agravamento dos sintomas da gastrite, aumentando a produção excessiva de gastrina e ácido clorídrico, gerando inflamação na mucosa do estômago.

Síndrome do intestino irritável

O desenvolvimento dos seus sintomas está fortemente ligado ao estresse, ansiedade e depressão. O hábito intestinal fica alternando entre episódios de diarreia e de constipação, com dor abdominal, gases e inchaço. 

Dispepsia funcional

É um conjunto de sintomas relacionados ao trato gastrointestinal, como dor, queimação ou desconforto na região superior do abdômen.

Dicas para cuidar do seu segundo cérebro:

- Tenha uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, pois os alimentos vegetais alimentam as bactérias boas que vivem no nosso intestino.
- Evite alimentos processados. Estes são alimentos das bactérias patogênicas (do mal) que vivem no intestino, prejudicando o equilíbrio que há entre as bactérias boas e as más.
- Inclua mais fibras na sua alimentação juntamente com mais ÁGUA. Fibra sozinha só irá piorar a constipação e fazer com que fique mais constipado ou enfezado rsrsrs.
- Use probióticos!!!! Uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes ajuda muito, mas as vezes, algumas pessoas precisam de um complemento, como o uso de probióticos. Mas isso deve ser discutido com um NUTRICIONISTA (tipo eu =D).
- Se o estresse está demais, procure ajuda de um psicólogo.

Quando temos algum problema gastro intestinal, a terapia deve ser multidisciplinar, ou seja, com acompanhamento médico, nutricional, psicológico e com atividade física.
A adoção de hábitos saudáveis que contribuam para o bem estar físico e mental mostra-se essencial para que haja o resultado esperado, reduzindo os sintomas e até eliminando as causas.
Procure um nutricionista para te ajudar! Uma alimentação saudável com nutrientes específicos pode auxiliar no tratamento do seu intestino e consequentemente melhorar sua qualidade de vida.

Beijos,

Dra Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264












domingo, 3 de julho de 2016

Faz mal comer ovos todos os dias?


Por muito tempo, consumir ovos era considerado ruim! Acreditava-se que o colesterol presente na gema era prejudicial à saúde, estimulando o aumento do colesterol e aterosclerose (doença inflamatória crônica causada pela formação de ateroma dentro dos vasos sanguíneos).
Hoje já há vários estudos que demonstram que o consumo de ovos pode sim ser benéfico para a saúde, devido às suas qualidades nutricionais.
Sendo assim, o ovo é barato, versátil, de fácil digestão, possuí diversos nutrientes e pode sim ser consumido diariamente!
Vou falar um pouco do colesterol para tirar um pouco do medo do ovo, ok?
O colesterol é de extrema importância para o nosso organismo, como integrante das células, na síntese hormônios e de secreção biliar, além de precursor na produção de vitamina D.
Os maiores responsáveis pelo aumento do colesterol são a predisposição genética, o consumo de gorduras trans e gorduras saturadas. As gorduras dos ovos são em sua maioria insaturadas.
O consumo de um ovo por dia para indivíduos saudáveis, não só NÃO aumenta o colesterol, como também pode prevenir alguns tipos de infarto. Já para os que tem o colesterol sanguíneo alto, recomenda-se o consumo de dois ou três ovos por semana.
Para prevenir níveis altos de colesterol sanguíneo, recomenda-se o consumo de 300 mg/dia de colesterol dietético. Um ovo, contém aproximadamente 200mg de colesterol.


- A gema é rica em colesterol, e também é nela que se encontra a maioria dos nutrientes (vitaminas e minerais). Sem a gema, os benefícios do ovo são reduzidos;
- A clara é fonte de proteína, porém tem menos nutrientes que a gema;
- A vitaminas lipossolúveis (solúvel em gordura) A, D, E, K, estão presentes em grandes quantidades nos ovos, assim como também as vitaminas do complexo B. Também são fonte de fósforo, ferro e magnésio. O sódio e o potássio estão mais presentes na clara;
- A luteína e zeaxantina presentes nos ovos, previnem a degeneração macular (área da retina responsável pela visão), portanto, é interessante que os idosos consumam ovos;
- A colina, também presente no ovo auxilia na formação do sistema nervoso central do bebê, dessa forma, gestantes consumam ovos. A colina também é essencial para manter a estrutura das membranas celulares, auxiliando na transmissão das mensagens do cérebro, por meio dos nervos para os músculos;
- Outro componente do ovo é a biotina que melhora a queda de cabelo e dermatites;
- A gema possuí 3,8g de gordura monoinsaturada (gordura boa), 1,3g de gordura poli-insaturada (gordura boa) e 3g de gordura saturada (ruim quando consumida em exagero);
- O consumo de ovos no café da manhã, apesar de parecer estranho para nós brasileiros, dá maior saciedade e reduz o consumo de alimentos mais calóricos nas outras refeições do dia. Além de ser uma opção mais saudável do que embutidos, queijos amarelos e margarina;

- Consumir ovos com alimentos integrais e vegetais favorece a perda de peso;
- O consumo diário de ovos ajuda a fornecer proteínas de alta qualidade para praticantes de atividades físicas que desejam ganho de massa muscular;


Além de todos esses benefícios, os ovos também são muito versáteis. Já pensaram na quantidade de preparações que é possível fazer com os ovos?
Ovo pochê, cozido (é preservado a maioria dos nutrientes da gema), omelete, mexidos, frito (essa forma não é legal, pois aumenta a quantidade de gordura em 50%), além de compor as preparações de pães, bolos, tortas, molhos, cremes...
IMPORTANTE: ovos nunca devem ser consumidos crus, pois podem estar contaminados por bactérias, mais comum as salmonellas, que causam infecção alimentar grave.
Então minha gente, vamos consumir ovos (clara + gema) para ter todos os benefícios que o ovo pode nos oferecer. Lembrando que uma alimentação variada é a chave para a saúde!

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264













terça-feira, 28 de junho de 2016

Como a alimentação adequada auxilia nos sintomas da fibromialgia.




A Fibromialgia é uma doença crônica, bastante dolorosa, caracterizada por dor em diversas partes do corpo, em especial nas articulações, nos músculos e nos tendões, podendo apresentar rigidez muscular, alteração do sono (insônia, sonos leves), enxaqueca, transtorno de humor (ansiedade, depressão), prisão de ventre ou diarreia.
Apesar da doença não ter causa definida, pode ser provocada por distúrbios infecciosos, reumatológicos, neurológicos e até mesmo psiquiátricos, como distúrbios de ansiedade. O tratamento é multidisciplinar, ou seja, inclui medicamentos como antidepressivos, analgésicos e relaxantes musculares, além de psicoterapia, acupuntura, quiropraxia, terapia ocupacional, massagens e a terapia nutricional.
Por ser crônica, a síndrome acarreta impacto negativo na qualidade de vida de quem possuí a doença, devido às dores e aos efeitos colaterais por conta do uso prolongado dos medicamentos. A terapia nutricional busca introduzir alimentos que sejam fontes de determinados nutrientes que possam contribuir para melhorar os sintomas da doença. 
Muitos estudos mostram a relação entre aspectos nutricionais e a fibromialgia. Utilizar alimentos adequados para esta patologia alivia as dores, já que certos nutrientes são responsáveis pela síntese dos neurotransmissores (mensageiros cerebrais) associados à sensibilidade, dor e sensação de bem-estar. As modificações alimentares ajudam a reduzir a fadiga, melhoram a hidratação e a qualidade da evacuação, evitando problemas digestivos e aumento do peso, por vezes favorecido pelo uso dos medicamentos.
O uso de analgésicos por um longo período de tempo pode aumentar a eliminação de potássio e ácido ascórbico (vitamina C), resultando em uma deficiência de ferro e, posteriormente, em anemia. Por isso, legumes e verduras cruas como tomate, laranja e banana são importantes, pois fornecem potássio. Além de ser um potente antioxidante, a vitamina C é relatada na literatura como cofator essencial em pelo menos oito diferentes reações enzimáticas importantes na modulação da dor. O pimentão verde, couve, salsa, goiaba, laranja, limão, maracujá e acerola são ótimas fontes de vitamina C.
Os alimentos mais importantes na alimentação dos pacientes que sofrem de dor crônica, são os carboidratos e os que contêm triptofano, pois são substancias que fornecem a serotonina que é o neutrotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, relaxar e até induzir e melhorar o sono. O carboidrato, encontrado em massas, pães, batata, milho, mandioca, cereais, frutas, mel, legumes, chocolate amargo e doces (este último com moderação). A ingestão dos chamados carboidratos complexos, presentes em pães integrais e massas, são os mais indicados
Já o triptofano (aminoácido responsável pela síntese de serotonina) é encontrado em alimentos como carnes magras (peito de peru, peito de frango e peixe), leite e derivados, nozes, leguminosas e banana.
As proteínas, ferro, cálcio, magnésio e vitaminas do complexo B completam a dieta adequada para esta doença. Uma baixa ingestão de proteínas faz com que nosso corpo utilize nossas reservas musculares para adquirir os aminoácidos necessários para os processos metabólicos, deixando os músculos ainda mais sensíveis.
O consumo de alimentos que sejam fontes de magnésio mostra-se importante, uma vez que esse mineral atua no relaxamento dos músculos. Cereais integrais, vegetais verde-escuros, nozes, damasco seco, gérmen de trigo, grãos de soja, carnes, salmão, aveia, arroz integral e leite são alimentos que contêm o mineral. 
O ômega-3 (A-DO-RO), além de proteger o coração e as artérias, auxilia na redução do colesterol, mantém os níveis da pressão arterial, fortalece o sistema imunológico, auxilia nos tratamentos contra depressão e ainda atua como anti-inflamatório, o que é importante para a melhora do quadro sintomático da fibromialgia. É encontrado em peixes de água fria, salmão, atum, arenque, bacalhau, sardinha, óleos de peixe, sementes de linhaça, abacate. Dessa forma, faz-se necessária uma alimentação equilibrada, rica em alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios de forma a auxiliar no tratamento da fibromialgia. A alimentação anti-inflamatória é uma solução simples de ser adotada e os resultados têm se mostrado satisfatórios no alívio dos sintomas.
Alguns alimentos considerados com alto poder de alergenicidade como ovos, nozes, produtos lácteos e carne vermelha devem ser evitados, assim como os alimentos com alta concentração de açúcar. Estes alimentos podem aumentar a fadiga, dor muscular e interferir nos padrões normais do sono. O açúcar e os alimentos ricos em sacarose como balas, doces e confeitos possuem alto poder inflamatório e não são indicados para o portador da fibromialgia.
Bebidas alcoólicas, as gorduras saturadas (gorduras de carnes, de laticínios como creme de leite, manteiga) e gordura trans (encontrada em alimentos como salgadinhos, bolos, sorvetes industrializados) também devem ser evitados. O uso do adoçante aspartame assim como o consumo de glutamato monossódico e de corantes é contraindicado, uma vez que existem estudos que já relacionam a piora dos sintomas após o consumo desses alimentos. Assim, ficar de olho no rótulo e preferir alimentos naturais é sempre uma boa opção!
Vale lembrar que a alimentação nos permite diversas possibilidades e que produtos à base de trigo, por exemplo, pode ter o consumo alternado com alimentos como quinua, arroz, amaranto. O benefício dessa conduta é evidente uma vez que o maior consumo de proteínas vegetais e o menor de fontes animais têm sido apontados como opção de tratamento nutricional.
Atenção para o resumão de dicas importantes:
– Importante praticar atividade física;
– Consumir produtos ricos em ômega-3, uma gordura muito importante para reduzir a inflamação e depressão. Presente em peixes como atum, sardinha, salmão, linhaça dourada, abacate;
– Aumentar o consumo de vegetais verde-escuros e frutas. Você terá a oferta de vários nutrientes, mas principalmente o magnésio que ajuda a relaxar os músculos e a diminuir a dor;
– Consumir proteínas vegetais e animais de boa qualidade como peixes, lombo, pernil, frango e ovo;
– Procurar ajuda de uma nutricionista!
O efeito dos nutrientes não é imediato e a alimentação é apenas uma parte de todo o tratamento. Modificações na dieta devem ser feitas gradativamente, com o objetivo de incorporar as modificações propostas, sempre visando a qualidade de vida do paciente.
Gostou? Então compartilha!
Dra Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264