terça-feira, 31 de maio de 2016

As gostosuras da festa junina. E agora?




Junho chegou e com ele a temporada de festas juninas! Depois do Natal, que pra mim é MÁ-GI-CO, a festa junina é minha festa preferida! Festa junina é tradição brasileira, é memória infantil, tem friozinho, fogueira, música alegre, quadrilha, bandeirinhas coloridas e pratos típicos, como pipoca, milho cozido, pamonha, curau, canjica, amendoim, pinhão, abóbora, maçã do amor, quentão, vinho quente, bolo de fubá, cuscuz, e é aí que começa a jacada, jaqueira, o pé de jaca todo...rsrsrs. Ao mesmo tempo em que são nutritivos e irresistíveis, também têm um alto teor calórico.
Comer é um ato social, cultural, afetivo e nutritivo (em alguns casos né?). Datas festivas são sempre recheadas de quitutes especiais preparados justamente por conta das comemorações. Mas em determinadas datas, esse caráter cultural e afetivo da comida fica ainda mais evidente, como nas festas juninas!
Festa junina é coisa de sertão e de roça, é caipira, é tradicional, por isso as comidas tão típicas tendem a ser com alimentos in natura. No entanto, infelizmente hoje em dia, as festas juninas tem tido uma variedade de preparações muito industrializadas, gordurosas e cheias de açúcar! Festa junina hoje tem refrigerante, cachorro-quente, algodão-doce, pastel, cocada e mais um monte de outras guloseimas nada nutritivas.
Mas uma coisa é certa, festa junina com ou sem comida saudável, é lugar de gente feliz! Alguém já viu gente triste em festa junina? Eu nunca! E no dia seguinte da festa junina? Aí é diferente né? Rsrsrsrs. Quem se afundou nas “comidas típicas industrializadas” da festa junina, provavelmente ficará um tanto triste, inchado, com vontade de comer mais doce, mais irritado, estressado, incomodado com quilos excedentes e com intestino preso no dia seguinte. Além de mais predisposto a manter uma má alimentação por causa de excessos alimentares e ou pelo efeito de alguns alimentos que ingeriu.
Então seja na festa junina da escola, da família onde cada um leva um prato ou na quermesse da igreja, siga estas dicas para deixar o seu “arraiá” mais saboroso e saudável: 

    - Aproveite os benefícios dos alimentos típicos preparados com alimentos in natura das festas juninas, como o milho verde, pipoca, pinhão, gengibre, mandioca, caldos verdes e, se não for resistir aos doces, escolha apenas um durante a festa. Também vale a dica de não ir para a comemoração com o estômago vazio! 
    - Pipoca boa é de panela e não de micro-ondas;
    - Escolha alimentos, integrais, fresquinhos e naturais. 
    - Os alimentos ricos em gorduras saturadas e sódio devem ser evitados. 
    - No preparo do quentão, use açúcar mascavo ou rapadura; 
    - Substitua os ingredientes calóricos das receitas, como por exemplo, trocar o creme de leite e leite condensado pelas versões light ou de soja, o leite integral pelo desnatado e diminuir as quantidades de açúcar e gordura;
    - Nesses dias de comemoração, evite fazer compensações. A maioria das pessoas costuma pular as refeições para poder compensar nas festas e encontros familiares, o que não é uma estratégia interessante, principalmente para as pessoas com diabetes. No momento da comemoração você pode estar com muita fome, e exagerar na alimentação.
    - Para beber, dê preferência às bebidas sem adição de açúcar. Os líquidos açucarados, como refrigerantes tradicionais e sucos industrializados, aumentam rapidamente os níveis de glicemia.

Se consumidos com moderação, as delícias juninas são bem nutritivas. O amendoim é um bom exemplo, pois é rico em gorduras boas, aproximadamente 25% da sua composição é de conteúdo proteico. Outro exemplo, o milho que é à base da pamonha, canjica e do bolo, é um alimento energético por conter grande quantidade de amido, rico em fibras, pobre em gorduras e fonte de vitamina A. Aproveite a comemoração com moderação e se você exagerou um pouco, retorne a sua rotina no dia seguinte.

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264 

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Hipercolesterolemia Familiar



Você já ouviu falar em Hipercolesterolemia Familiar? E em colesterol alto genético? Vou explicar o que é a hipercolesterolemia familiar.
A Hipercolesterolemia Familiar (HF) é uma doença genética, caracterizada por níveis muito elevados do colesterol LDL (colesterol ruim), e pela presença de sinais clínicos característicos, como xantomas tendíneos e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura.
É uma doença grave responsável por 5-10% dos casos de eventos cardiovasculares em pessoas abaixo de 50 anos. Estima-se que, no mundo todo, existam mais de 10.000.000 de indivíduos portadores de HF, no entanto, menos de 10% destes têm diagnóstico conhecido de HF, e menos de 25% recebem tratamento.
A HF possui penetrância de quase 100%, o que significa que a metade dos descendentes em primeiro grau de um indivíduo afetado serão portadores e irão apresentar níveis elevados de LDL desde o nascimento e ao longo de suas vidas.
O diagnóstico precoce, a triagem em cascata das famílias e o tratamento medicamentoso/nutricional, com sua manutenção ao longo da vida, são aspectos importantes, pois podem mudar a história natural dessa grave doença, aumentando a expectativa de vida desses indivíduos em 10-30 anos, através da prevenção da doença cardiovascular prematura e do risco de morte nessa população.
O xantoma de tendão de Aquiles é um sinal característico da hipercolesterolemia familiar, e faz parte do critério de diagnóstico dessa doença. Cerca de 30% a 50% dos HF com diagnóstico genético apresentam xantoma de tendão de Aquiles, xantoma tendinoso e/ou arco corneano.
Embora não haja necessidade da presença de sinais clínicos para o diagnóstico da HF, esses sinais, quando identificados, sugerem fortemente a presença desta doença.



O diagnóstico de HF deve sempre ser suspeitado em adultos com valores de LDL maior ou igual a 190 mg/dL.
Uma vez diagnosticado em uma pessoa da família, é importante que seja feito o rastreamento em cascata, que consiste em exame laboratorial para determinação do perfil lipídico em todos os parentes de primeiro grau (pai, mãe e irmãos) dos pacientes diagnosticados como portadores de HF. As chances de identificação de outros portadores de HF a partir de um caso-índice são: 50% nos familiares de primeiro grau, 25% nos de segundo grau e 12,5% nos de terceiro grau.

Recomendações nutricionais no tratamento da hipercolesterolemia familiar

Medidas dietoterápicas e relacionadas a mudanças de estilo de vida devem ser sempre recomendadas para a prevenção da doença cardiovascular, advinda da HF. Entretanto, geralmente em razão das elevadas concentrações de LDL decorrentes da Hipercolesterolemia Familiar (HF), essas têm menor impacto sobre os lípideos do que na população em geral. Portanto, o tratamento dietoterápico não trata a doença, mas previne as complicações e outras doenças causadas pela HF. No entanto, recomendações dietéticas podem produzir benefícios sobre a colesterolemia (colesterol alto), os triglicérides, a parede vascular, o ajuste do peso, o controle de outras doenças concomitantes como o diabete melito e a hipertensão arterial, e deve ser incentivada a todos os portadores de hipercolesterolemia, especialmente as crianças.
Recomenda-se que uma alimentação equilibrada seja iniciada após os dois anos de idade. Isso tem por objetivo alcançar os níveis lipídicos ideais preconizados pela Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose.
Embora em crianças e adolescentes portadores da HF, a resposta dietética seja pequena, ela se fundamenta na adoção de padrões alimentares adequados, mantendo-se a ingestão de vitaminas e a quantidade de calorias necessárias para o desenvolvimento e crescimento da criança ou adolescente.
Entre os vários componentes dietéticos, são as gorduras trans que mais aumentam LDL, seguida da gordura saturada.
O alto consumo de fibra alimentar está associado com diminuição significante nas taxas de prevalência de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica; além disso, os fatores de risco da hipertensão, diabetes, obesidade e dislipidemia são menos frequentes em pessoas que têm alto consumo de fibra alimentar.
O consumo de aproximadamente 3 g de fibra solúvel está associado com diminuição de 5 mg/dL nas concentrações de colesterol total e LDL, o que pode predizer uma redução na incidência de doença cardiovascular por volta de 4%.
A ingestão de gordura monoinsaturada, como o azeite de oliva, abacate e amendoim, juntamente com dieta rica em frutas, vegetais, grãos, carnes magras e laticínios desnatados, se relacionam com menor concentração plasmática de LDL.
A proteína de soja em substituição da proteína animal está relacionado a maior controle dos níveis de lipídeos plasmáticos.
Não é recomendado o consumo de coco e óleo de coco para tratamento de hipercolesterolemia.
Para melhor conduzir a orientação dietética, torna-se valiosa a colaboração do nutricionista.

Fonte: Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar.

Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264
 

Receita: Pão de Maracujá

Este pão é uma ótima opção para café da manhã e lanches, além de super nutritivo.
Anote a receita!!!

PÃO DE MARACUJÁ

Ingredientes:
  • 30g de fermento de pão (ou 10g de fermento biológico seco)
  • 2 xícaras (chá) de suco de maracujá
  • 1 colher (chá) de sal
  • 4 ovos
  • 150g de margarina ou manteiga
  • 1 kg de farinha de trigo (integral ou branca)
Modo de Preparo: Dissolva o fermento no suco de maracujá (que deve estar em temperatura ambiente ou morno).Em uma tigela junte a farinha, a margarina ou manteiga, o sal e os ovos. Sove bem a massa. Cubra e deixe crescer até dobrar de tamanho.Transfira para a forma onde será assado ou faça bolinhas.Cubra e deixe crescer novamente por mais 30 minutos.Opcionalmente, pincele com gema de ovo e açúcar. Asse em forno médio até dourar por cima.


Dra. Mayra Montelato
Nutricionista
(13) 99177-7264

terça-feira, 24 de maio de 2016

Alergia alimentar e rotulagem de alimentos




A alergia já é considerada a doença da era moderna, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) uma em cada três pessoas é alérgica em todo o mundo, podendo alcançar 50% da população nos próximos dez anos. No Brasil, o número de alérgicos aumentou 50% nas últimas três décadas.
Há várias teorias para explicar o aumento do número de alérgicos, dentre elas estão alterações na microbiota intestinal pelo uso excessivo de determinados medicamentos, fatores ambientais, baixo índice de aleitamento materno, alta exposição a alimentos industrializados e processados – e até o enfraquecimento do sistema imunológico por exposição a ambientes excessivamente limpos (conhecido também como a teoria da limpeza, onde o excesso de limpeza e uso de produtos de higiene antibactericidas reduzem a imunidade das crianças na primeira infância ).
Alguns alimentos são causadores mais frequentes e por isso são conhecidos como alergênicos (trigo, centeio, cevada, aveia, crustáceos, ovos, amendoim, peixes, avelãs, soja, leite de todas as espécies de mamíferos, amêndoa, macadâmia, castanhas de caju, do Brasil ou do pará, pecãs, nozes, látex natural, pinoli e pistaches). A reação pode ocorrer imediatamente após o consumo ou até horas depois, o que costuma dificultar o diagnóstico. É possível desenvolver também a alergia cruzada, na qual a pessoa é alérgica a um alimento e pode apresentar reação a outros alimentos. Apesar de menos comum, ela ocorre principalmente em pessoas alérgicas a amendoim que acabam reagindo a legumes, alérgicos a leite de vaca que reagem a leite de cabra ou carne vermelha e alérgicos ao látex que reagem a alguns alimentos, como banana, mamão papaia, castanha, abacate e kiwi.
A partir de julho os principais alimentos que causam alergias alimentares deverão obedecer a uma rotulagem específica obrigatória. A resolução se aplica aos alimentos, bebidas, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia embalados na ausência dos consumidores”. Lei disponível aqui: RDC 26/2015 da Anvisa.
De acordo com a determinação da Anvisa, os alimentos listados deverão trazer a declaração “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”; “Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares); ou ainda “Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”. No caso dos crustáceos devem constar no rótulo os nomes comuns das espécies.
O nutricionista tem papel fundamental para orientar seus pacientes alérgicos em relação aos cuidados que devem ser tomados. A orientação é importante, principalmente aqueles que têm crianças alérgicas na família, pois a orientação nos rótulos pode reduzir bastante a incidência de alergias.

Fonte: Dietbox

Nutricionista Mayra Montelato
(13) 99177-7264

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Você sabe qual é o problema de engrossar o leite da criança?




Sabe aquela mamadeira de leitinho que você preparou com tanto carinho e que tem um “pouquinho” de Mucilon ou de qualquer outro tipo de alimento considerado engrossante? Eu sei, que toda mãe/avó quer ver o filho/neto bem alimentado, mas será que é saudável, será que esse “pouquinho” é realmente um pouquinho mesmo? Quais as consequências desse “pouquinho” todos os dias na mamadeira?
Essas farinhas industrializadas que normalmente são feitas com uma base de cereais (farinha de arroz, aveia, milho, às vezes até um mix), são chamadas de engrossantes. Sabe o que mais elas tem? Açúcar. Muitooooooo açúcar!
A ideia de se engrossar o leite ou oferecer mingau desses produtos para os bebês e crianças é algo muito cultural e antigo, da época em que o problema de saúde do Brasil era a desnutrição. Os médicos prescreviam (alguns desatualizados ainda prescrevem) mamadeira com engrossante para os pacientes abaixo do peso, pois acreditavam que bastava engordar, não importando como era esse ganho de peso. Só que hoje, não só nosso país, como o mundo, enfrenta um grande problema de saúde pública, a obesidade e o sobrepeso (inclusive na infância).
Então, será que não está mais do que na hora de rever esses hábitos muito, muito antigos e que sem dúvida contribuíram para o aumento da obesidade e sobrepeso no mundo?
O açúcar é o maior problema desses tipos de farinha infantis. Vamos dar uma olhada na lista de ingredientes: 
 
Informações sobre o Mucilon de Arroz disponível no site da Nestlé

Informações sobre Mucilon de Milho disponíveis no site da Nestlé 


Informações sobre Cereais Milnutri, disponíveis no site da Danone 

 Vamos analisar agora! O primeiro ingrediente é o que tem em maior quantidade e o último o que tem em menor quantidade. Esses 3 exemplos começam com farinha de arroz ou milho, que são carboidratos (um tipo de açúcar) seguidos de açúcar. Logo, o produto é feito basicamente de A-ÇÚ-CAR! E o restante dos ingredientes são vitaminas e minerais. Bom... Não se enganem! A indústria alimentícia está enganando a todos. Essas vitaminas e minerais não estão na melhor forma para serem absorvidas pelo nosso organismo e alguns desses nutrientes nem poderiam estar juntos, pois um atrapalha a absorção do outro (caso estivessem na forma de fácil absorção, que não é o caso).
Vou dar um exemplo:
O cálcio e o ferro são dois minerais que utilizam o mesmo transportador, portanto, não é recomendável que sejam consumidos juntos. Para ficar mais fácil, imaginem que o cálcio e o ferro sejam transportados por dois ônibus e um deles quebra. Agora só tem um ônibus para transportar os dois. Concordam que esse transporte irá ficar prejudicado?
Mesmo que você acredite que o alimento é bom porque tem vitaminas e minerais, a quantidade de açúcar é muito, muito maior. Por isso, o lado negativo é mais significativo do que os benefícios que o produto supostamente tem.
Aos malefícios do açúcar:
– O açúcar é caloria vazia. Ou seja, você vai engrossar o leite com algo que engorda, mas não tem benefícios nutricionais. Não faz sentido estimular o ganho de peso em uma criança ou bebê oferecendo alimentos ricos em açúcar. Porque, por mais que a criança engorde, ela não estará necessariamente saudável.
– O açúcar é viciante. As papilas gustativas ficam viciadas e o organismo fica dependente dos picos que o açúcar faz. Ou seja, a criança passa a desejar aquele sabor não querendo aceitar outros alimentos. O açúcar mexe até mesmo com nossos hormônios, liberando serotonina que é o hormônio do bom humor. Ou seja, são várias funções fisiológicas que contribuem para esse vício. Agora pensa, nesta criança sem o açúcar dela de cada dia! Quem vai aguentar uma criança mal-humorada e “xilicando”?
– O açúcar dificulta o estabelecimento de uma rotina alimentar. Quando oferecemos uma mamadeira com engrossante ou mingau feito com este produto com frequência, também dificultamos a criação de uma rotina alimentar. Se a criança toma o leite engrossado cheio de açúcar logo ao acordar, muito dificilmente irá aceitar outros alimentos no café da manhã.
Isso pode inclusive acabar virando um ciclo vicioso porque a criança não come porque está cheia (da mamadeira com engrossante ou do mingau) e, preocupada com isso, a mãe dá outra mamadeira porque a criança aceita com facilidade. Assim, ela acaba não comendo na próxima refeição e deixando a mãe preocupada, que vai engrossar o leite e dar na mamadeira novamente. Alguém se identificou?
- O açúcar prejudica a formação de hábitos alimentares saudáveis. Por causa deste vício e a falta de rotina, fica mais difícil formar hábitos alimentares adequados. Os hábitos alimentares são formados na infância, por isso é tão importante promover o que é saudável agora. É possível mudar mais tarde e no futuro? Sim, mas com muito, mas muito mais dificuldade.
– O consumo de açúcar é prejudicial para a saúde. Crianças que consomem açúcar têm maior risco de desenvolver diabetes, obesidade e outros problemas de saúde relacionados. Foi-se o tempo em que diabetes, hipertensão e obesidade eram exclusivas de adultos. Basta olhar em volta, quantas crianças obesas você vê no dia a dia.
Mas só um pouquinho não faz mal”, “tadinho dele”,  Eu também tenho pensamentos parecidos com esses, por isso que é só de vez em quando.
Mas meu pediatra indicou! Já mostrei inúmeras vezes que médico não detém todo o conhecimento do mundo e que também não é o todo poderoso. Sei que temos essa cultura de achar que o médico sabe tudo, mas será que é mesmo assim? Médico atualizado COM CERTEZA não irá indicar engrossante cheio de açúcar e ponto final! Além disso, ele é um médico generalista e não especialista em nutrição infantil. E é nosso dever questionar e não aceitar qualquer orientação que recebemos. O famoso por quê? Mas por quê? Profissional da saúde tem que explicar os motivos de sua conduta, para que o paciente entenda e sinta-se confiante, tanto com o médico/nutricionista quanto com o tratamento.
Existe uma opção saudável para engrossar o leite?
Sim! Parafraseando Bela Gil (não gosto dela, mas não resisti. haha). Você pode trocar as farinhas infantis por cereais naturais, por exemplo! Rsrsrs. Aveia, farelo de aveia, quinua, amaranto, linhaça. Mas o ideal é que a criança coma adequadamente e ganhe peso de maneira saudável nas outras refeições e não apenas no leite. Se a questão é mudar o gostinho do leite, você pode bater com banana ou outras frutas e aveia e oferecer para a criança. E pode esquentar, não tem problema nenhum.
Para finalizar, observem a imagem do início. Reparem na quantidade de açúcar. É com isso mesmo que vocês querem alimentar seus filhos/netos?