quinta-feira, 28 de abril de 2016

Já pensou quanto açúcar você consome só com o seu cafézinho?







Quantos cafés você toma por dia? E você usa açúcar ou adoçante? Vamos supor que você tome três cafés por dia e para cada café use três colheres de café com açúcar para adoçar. Então vamos as contas!!! Cada colher de café de açúcar contém 2g de açúcar, multiplicando pelos três cafés isso dá pelo menos 6g de açúcar por café, agora se você usa os saquinhos de açúcar a coisa fica pior, pois os saquinhos contém entre 6g a 8g de açúcar cada um. Multiplicando pelos cafés que toma por dia, você estaria consumindo cerca de 18g de açúcar por dia só no cafezinho do dia a dia. Não chocou né? Mas agora vai chocar!
Vamos ver isso agora no mês!!! Multiplicando pelos dias do mês, dá 540g de açúcar. Ou seja, você SOZINHO consumiu MAIS DE MEIO QUILO de açúcar só no café. Essa conta eu fiz sendo positiva, porque eu sei que tem gente que usa muito mais que uma colher de café com açúcar para adoçar seu cafézinho. E eu não estou falando de calorias e sim de uma alimentação saudável!
O açúcar branco refinado é viciante e causa uma sensação imediata de bem estar, e como vocês devem imaginar é prejudicial à saúde. Nós já estamos tão habituados ao gosto doce dos alimentos, que não conhecemos o real sabor deles. Não estou falando para não adoçar o café!!!! Então o que fazer? Citando Bela Gil rsrs (Não gosto muito dela, mas a frase cabe bem ao texto)... Você pode trocar o açúcar branco refinado por outras alternativas mais saudáveis, como o mel, açúcar mascavo, açúcar demerara ou experimentar mexer com um pauzinho de canela. 

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRN3: 46911/P

(13)99177-7264

quarta-feira, 27 de abril de 2016

POR QUE NÃO USAR ADOÇANTE – E O QUE USAR NO LUGAR DO ADOÇANTE ARTIFICIAL?






O uso de adoçante é muito comum quando as pessoas pensam em “cortar o açúcar” da dieta. Resolvi falar mais sobre o tema por aqui, esclarecendo porque recomendo não usar adoçantes artificiais e aproveito para sugerir algumas alternativas para uma doçura mais segura.
Sou contra usar adoçante primeiro porque é ruim mesmo, tem gosto ruim e modifica o sabor das preparações e dos alimentos. O outro motivo pelo qual eu não curto adoçantes é porque diversas pesquisas já demonstraram que esses produtos alimentícios têm efeitos nocivos sobre a saúde. Esses adoçantes estão relacionados sim a alguns tipos de câncer, doenças degenerativas, problemas renais, alterações no funcionamento da tireoide, Alzheimer e Parkinson.
Você que consome adoçante artificial, já deve ter percebido que a quantidade que você usa provavelmente é maior do que a que usava algum tempo atrás. Ou seja, você está ingerindo cada vez mais aditivo sem perceber.

Mas nutri, o que eu uso então no lugar do adoçante? Oras, muito simples! Não usa nada (para descobrir o real sabor dos alimentos) ou utilize o açúcar (de preferência o mascavo ou demerara). Moderadamente, para indivíduos saudáveis, não há motivos para não usar.

Você também pode usar essas outras opções:
Mel
Produzido a partir do néctar recolhido das flores e processado pelas enzimas digestivas das abelhas. O mel adoça e contém proteínas, minerais e vitaminas, além de propriedades medicinais como a ação antibacteriana. ATENÇÃO! NÃO DAR PARA CRIANÇAS MENORES DE UM ANO.
Açúcar mascavo
O açúcar mascavo tradicional é um alimento obtido diretamente da concentração do caldo de cana recém-extraído. Este processo elimina o uso de aditivos químicos para o processo de branqueamento e clarificação. Sua cor pode variar do dourado ao marrom-escuro, em função da variedade e da estação do ano em que é a cana é colhida. O açúcar mascavo, por não passar pelo mesmo processo, mantém as vitaminas e sais minerais da cana-de-açúcar.

Melado de cana
O líquido escuro é extraído da cana-de-açúcar e contém minerais como ferro, cálcio, potássio e fósforo, entre outros.

Como reduzir o consumo de açúcar da alimentação?

O processo não pode ser muito radical, você pode começar a adotar algumas dessas ideias e dicas aos poucos. 
Nós sabemos bem que existe um tripé que está presente na indústria alimentar responsável por várias doenças que nos acometem ultimamente: sódio, gordura trans e açúcar. Eles são viciantes e sabemos que muitas dessas coisas que você gosta de comer estão cheias desses “ingredientes”. Então vamos ficar de olho!
- Beba água! Bebida é água e nada pode substituí-la. Quando a sede bater, beba água em vez de bebidas adoçadas efervescentes e com açúcar. E não vem com refrigereco zero não… não adianta trocar açúcar por sódio!
- Não tenha bebidas açucaradas em casa. Se elas não estão na sua geladeira, você não bebe. Simples assim. Guarde-as para quando você estiver fora, quase como se fosse um “mimo”. Aos poucos você vai ver que nem fora de casa você vai fazer questão de beber.
- Se fizer um suco, escolha frutas frescas, não coe e não adoce.
- Evite alimentos processados, quando for consumi-los reserve-os para ocasiões “especiais”, finais de semana, festinhas de aniversário, etc. Durante a semana, escolha frutas secas, frutas frescas e castanhas.
- Bata frutas e faça picolés, as crianças vão adorar!
- Faça você mesmo o seu sorvete em casa, é fácil, mais barato e mais saudável!

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRN3: 46911/P

(13) 99177-7264


terça-feira, 26 de abril de 2016

PEGADINHAS DA ALIMENTAÇÃO (APARENTEMENTE) SAUDÁVEL!



Nem tudo que parece saudável realmente é, do mesmo jeito que nem tudo que parece light é de verdade. Resolvi fazer uma lista com comidas que têm toda cara de saudáveis, mas, no fundo, no fundo, não passam de enganação.

1. Pão multigrãos
Muitos pães “multigrãos” são feitos com farinha branca (Farinha integral enriquecida com ferro e ácido fólico). Portanto, eles não te entregam todos os benefícios dos grãos integrais. Para ter certeza se você está comprando um pão realmente saudável, leia os rótulos com atenção (já expliquei aqui como ler os rótulos) ou passe a fazer seus pães em casa.

2. Peito de peru
Em vez de presunto, você opta por um fatiado mais light e faz aquele sanduba com peito de peru. Lamento ser a portadora de más notícias, mas o tal peito de peru também não é lá essas coisas por estar cheio de sódio. Algumas marcas podem chegar a ter até 250 mg, ou 0,25 g de sal, por fatia, o que corresponde a pouco mais de 10% de todo o sódio que você deveria ingerir em um dia inteiro. Uma boa ideia é passar a fazer sanduíches de peito de frango feito desfiado ou de carne assada, que você pode fatiar e congelar para ir comendo aos poucos.

3. Wraps
Você olha aquela massa fininha dos wraps e pensa: “não tem como isso não ser saudável”. Mas tem. Uma “folha” de wrap geralmente contém mais gorduras saturadas e sódio do que duas fatias de pão integral (dos bons, não os de enganação). Muitos deles também levam gorduras hidrogenadas, ou seja, gordura trans. E contêm menos fibra.

4. Barra de cereais
Às vezes, é melhor comer um chocolate que você gosta de maneira adequada do que comer uma barrinha de cereal, que nem é tão gostosa.”
A explicação para essa afirmação é simples: a maioria das barras de cereal á venda no mercado levam chocolate, açúcar refinado, gordura hidrolisada e xarope de glicose na composição, além de oferecem uma quantidade baixa de fibras. A melhor opção é você mesma fazer sua barra de cereal (tem a receita aqui na página), é simples e fica muito mais gostosa.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRN3: 46911/P

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

A NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE




A qualidade de vida é promovida por diversos fatores, e nenhum deles devem ser negligenciados pela família, pelos cuidadores e muito menos pelos próprios idosos.
Muitas doenças crônicas são fruto de maus hábitos. Uma dieta desequilibrada, com alto consumo de comidas industrializadas, gorduras e açúcares ao longo da vida podem acarretar no surgimento de problemas como colesterol alto e hipertensão. Podendo agravar ainda mais por hábitos como fumo, consumo de bebidas alcoólicas e sedentarismo, a chance de desenvolver problemas como câncer e doenças cardíacas aumentam consideravelmente.
Uma boa dieta pode ajudar tanto a prevenir, quanto tratar diversas doenças. Alimentos integrais são fundamentais na prevenção de doenças crônicas. Por sua alta concentração de fibras, esses alimentos tem a capacidade de auxiliar na eliminação da gordura do organismo, acelerar e regular o sistema digestório e prevenir o surgimento de doenças do trato digestório como câncer de boca, faringe, laringe, estômago e reto, por exemplo.
Em alguns casos, a suplementação é fundamental, como por exemplo quadros nos quais a absorção de nutrientes é comprometida por dificuldade de absorção de alimentos ou até mesmo a sua deglutição. “Idosos com Alzheimer, Mal de Parkinson ou em tratamentos como câncer, precisam de suplementação para garantir o aporte de determinados nutrientes.
Estudos apontam que alguns micronutrientes oferecidos pela suplementação podem ser determinantes no tratamento do câncer, aumentando a imunidade do paciente e dando mais resistência ao organismo durante seu tratamento.
DICAS DE SAÚDE PARA A TERCEIRA IDADE:
- Ter um plano alimentar diversificado;
- Fazer refeições a cada 3 horas;
- Mastigar bem os alimentos;
- Controlar a ingestão de gorduras e utilizar óleos mais saudáveis como o azeite de oliva;
- Preparar pratos de fácil digestão, cortando alimentos em pedaços pequenos ou processados;
- Evitar alimentos e bebidas industrializadas;
- Reduzir o consumo de sal e açúcar;
- Hidratar-se bem;
- Controlar o peso e os níveis de colesterol;
- Praticar atividades físicas;
- Socializar, ter atividades agradáveis;
- Consultar-se regularmente com um geriatra.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRN3: 46911/P

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3



 


Gordura faz mal ao organismo e deve ser evitada – é o que muitas pessoas têm como regra, porém a verdade é que este tipo de alimento é tão importante para nosso corpo quanto qualquer outro nutriente, desde que seu consumo seja moderado e de boa qualidade.
Muito têm se falado a respeito do Ômega 3 e dos seus benefícios ao organismo, porém poucas pessoas sabem de fato o que essa gordura faz no organismo e porque seu consumo é tão recomendado.
O Ômega 3 é composto por uma gama de ácidos graxos benéficos à saúde como o EPA (ácido eicosapentaenoico, o DHA (ácido docosahexaenoico) e o ácido alfa-linolênico (ALA). A suplementação desses ácidos é capaz de melhorar a saúde circulatória e prevenir doenças cardiovasculares. Além disso, a sua ação no cérebro tem sido amplamente discutida graças a melhoria de funções cognitivas e de memória – tanto que estudos estão sendo conduzidos afim de descobrir a ação desse nutriente sob doenças degenerativas como o Alzheimer.
Para se beneficiar da ação deste nutriente, é importante incluir na alimentação peixes de água fria e profunda, frutos do mar e oleaginosas, principais fontes deste ácido graxo. Seguir uma dieta que favoreça a combinação dos diferentes Ômegas também é importante, pois o desequilíbrio entre eles pode ser prejudicial à saúde.
Dentre os diversos benefícios que o Ômega 3 pode trazer, se destacam a sua capacidade de prevenir o entupimento de artérias e seu poder de regular o colesterol, reduzindo os níveis de triglicerídeos e do LDL (colesterol ruim) e aumentando o HDL (colesterol bom). O EPA presente no Ômega 3 é capaz de impedir a formação de plaquetas nos vasos sanguíneos, o acúmulo dessas substâncias formam coágulos que podem levar à complicações como acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou trombose. A ação anti-inflamatória desse nutriente também pode amenizar problemas como celulite, artrite reumatoide e outros males decorrentes do colesterol alto.
Já a famosa ação no cérebro se dá graças ao DHA, suas propriedades antioxidantes lhe concedem características neuro-protetoras, capazes de melhorar a comunicação entre os neurônios e prevenir sua deterioração. Além disso, estudos apontam que esse nutriente é fundamental para a formação da retina ocular, sendo que sua suplementação é benéfica desde o desenvolvimento fetal.

Agende sua consulta (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

Você sabe como armazenar o leite materno?




Antes da coleta:
- Esterilize mamadeiras e utensílios que serão utilizados (em água fervente)
- Lave, cuidadosamente, as mãos e os seios e massageie as mamas, com movimentos circulares. “Utilize álcool 70% nas mãos, para eliminar eventuais micro-organismos”.

Durante a coleta:
- Você pode usar bombinha ou fazer a coleta manual.
- Armazene o leite em recipiente de vidro, com tampa.
- Deixe um espaço, no topo do recipiente, antes de tampá-lo (Modere na quantidade de leite, para evitar desperdícios).
- O congelamento deve ser imediato, após a coleta.
O leite dura 24 horas na geladeira e até 15 dias no freezer. Por isso, vale colar uma etiqueta em cada vidro, com a data de coleta e de validade.

Na hora de descongelar:
- Aquecer em banho-maria.
- Evite o micro-ondas. A fervura também é contraindicada, porque destrói nutrientes.
- Antes de servir, agite o leite, lentamente, para misturar a gordura.
- Atenção: o leite não deve ficar em temperatura ambiente por mais de uma hora.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRN3: 46911/P

Agende sua consulta (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

DIETA VEGETARIANA



 


São diversos os motivos que levam os indivíduos a se tornarem vegetarianos, tais como, ética, saúde, meio ambiente, familiares, religiosos, não aceitação do paladar, entre outros.
As dietas vegetarianas, quando bem planejadas, promovem crescimento e desenvolvimento adequados e podem ser adotadas em todos os ciclos da vida, inclusive por atletas, na gestação, infância e terceira idade.
As dietas vegetarianas trazem resultados benéficos na prevenção e no tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas não transmissíveis. Populações vegetarianas têm risco reduzido de cardiopatias, câncer, diabetes, obesidade, doenças da vesícula biliar e hipertensão. Estudos demonstram que as populações vegetarianas têm 31% a menos de cardiopatias, 50% a menos de diabetes, vários cânceres a menos, sendo 88% a menos de câncer de intestino grosso e 54% a menos de câncer de próstata.
Portanto, os profissionais da nutrição têm o dever de incentivar aqueles que expressam intenção de se tornarem vegetarianos.
As dietas ovolacto (que consomem ovos, leite e laticínios) e lactovegetariana (consomem leite e laticínios) fornecem todos os nutrientes necessários ao organismo humano. A dieta vegetariana restrita não apresenta fontes nutricionais de vitamina B12, que deve ser obtida por meio de alimentos enriquecidos ou suplementos.
Os nutrientes que exigem atenção na prescrição do cardápio para o ovolactovegetariano são ferro, zinco, e ômega-3. Na dieta vegetariana restrita também deve se dar atenção à vitamina B12 e ao cálcio.
De forma geral, a proteína não é fator de preocupação nas dietas vegetarianas.
A ingestão diária recomendada de ferro, zinco e ômega-3 é maior para vegetarianos e para melhorar a biodisponibilidade do ferro e zinco da dieta, recomendamos que sempre se associe a ela o consumo de alimentos ricos em vitamina C, além de evitar nas refeições, os alimentos com alto teor de cálcio.
Na dieta vegetariana restrita, as fontes de cálcio devem ser priorizadas e as bebidas vegetais fortificadas com cálcio são opções para substituir o leite de vaca.
O consumo de ômega-3 pode ser aumentado por meio das sementes oleaginosas, como nozes e linhaça.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta
(13) 3471-1069/(13) 99177-7264

CIRURGIA BARIÁTRICA



 


Cirurgia bariátrica e a importância do nutricionista na reeducação e na suplementação nutricional
A cirurgia bariátrica é considerada a ferramenta mais eficaz no tratamento de casos de obesidade severa, trazendo benefícios como a resolução ou a melhora de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Os riscos deste procedimento não se resumem, porém, ao ato cirúrgico: a limitação da ingestão e da absorção de nutrientes importantes pode levar o paciente a desenvolver deficiências nutricionais, comprometendo os resultados da cirurgia. O papel do nutricionista é, portanto, fundamental, garantindo a reeducação e a suplementação alimentar do paciente, bem como a readequação do seu organismo à nova realidade.
O nutricionista atua no pré-operatório identificando e a corrigindo as deficiências nutricionais com objetivo otimizar o estado de saúde do paciente e minimizar os riscos de infecções e complicações durante e após a cirurgia, bem como o tempo de internação.
A redução do estômago e a consequente redução da absorção de nutrientes faz com que a suplementação nutricional através de doses diárias de polivitamínicos e minerais seja fundamental no pós-operatório da cirurgia bariátrica. Para tal, o acompanhamento e a orientação do nutricionista são elementos fundamentais, bem como a criação de uma dieta individualizada. As deficiências mais comuns em pacientes de cirurgia bariátrica são de proteínas, ferro, cálcio, zinco, vitaminas do complexo B e vitamina D.
O pós-operatório das cirurgias bariátricas envolve um planejamento alimentar que evolui ao longo do tempo, garantindo a adaptação do organismo e educando o paciente com relação aos hábitos alimentares que deve desenvolver.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

HIPOGLICEMIA - DIABETES


 




Você já ouviu falar de pessoas com diabetes que desmaiaram na rua? Este é um fantasma que assombra muitas pessoas quando elas recebem a notícia de que têm diabetes, mas não precisa ser, basta ter as atitudes certas, na hora certa!
Para evitar a hipoglicemia e a hiperglicemia, além das complicações do diabetes, é necessário manter os níveis de glicose dentro da meta estabelecida para você.
Manter hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, além de seguir as orientações sobre a medicação são medidas que podem garantir o alcance das taxas de glicose desejadas. Essa meta varia de acordo com a idade, condições gerais de saúde e outros fatores de risco, além de situações como a gravidez.
Aumentar a quantidade de exercícios sem orientação correta, ou sem ajuste correspondente na alimentação ou na medicação; pular refeições; comer menos do que o necessário; exagerar na medicação, acreditando que ela vai trazer um controle melhor; e ingestão de álcool são causas comuns de hipoglicemia.
A hipoglicemia em situações extremas pode levar à perda de consciência, ou a crises convulsivas, sendo muito graves.
Observar os sinais da hipoglicemia são dicas importantes para uma ação preventiva. Esses sintomas podem variar de pessoas para pessoa. São eles: Tremedeira, suores e calafrios, confusão mental e até delírio, taquicardia (coração batendo mais rápido que o normal), Tontura ou vertigem, fome e náusea, sonolência, visão embaçada, sensação de formigamento ou dormência nos lábios e na língua, dor de cabeça, fraqueza e fadiga, falta de coordenação motora, convulsões e Inconsciência.

O tratamento imediato é feito com os seguintes passos:
• Consuma de 15 a 20 gramas de carboidratos, preferencialmente carboidratos simples, como açúcar (uma colher de sopa, dissolvida em água), uma colher de sopa de mel (lembre-se de que mel não é permitido para crianças menores de um ano), refrigerante comum, não diet (um copo de 200 mL), 1 copo de suco de laranja integral, entre outros. Verifique a sua glicose depois de 15 minutos;
• Se continuar baixa, repita;
• Assim que a taxa voltar ao normal, faça um pequeno lanche, caso sua próxima refeição estiver planejada para dali a uma ou duas horas.
Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS




As DII (doenças inflamatórias intestinais) são crônicas e diferenciadas pela localização e extensão no intestino.
As formas mais comuns de apresentação são Retocolite ulcerativa e Doença de Crohn.
O papel do nutricionista no tratamento das DII é o de verificar se há perda de peso (que pode estar mascarada pelo uso de corticoides, que levam à retenção hídrica), deficiências de vitaminas e minerais, deficiência no crescimento no caso de crianças, contribuir para diminuir os sintomas da doença e aumentar o tempo entre as crises.
O tratamento dietoterápico deve ser antifermentativo e observado a tolerância individual do paciente aos alimentos.
EVITAR os alimentos:
- Relacionados com a formação de gases como, brócolis, couve-flor, couve, repolho, nabo, cebola crua, pimentão verde, rabanete, pepino, batata doce;
- Grãos e leguminosas;
- Frutos do mar;
- Melão, abacate e melancia;
- Ovo
- Sementes oleaginosas;
- Bebidas gasosas;
- Excesso de açúcar;
- Doces concentrados.
Pacientes com DII apresentam menor quantidade de bactérias benéficas e o uso de probióticos fora da fase ativa da doença, pode contribuir para o aumento do tempo entre as crises.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

MEU FILHO NÃO COME!!!



 



Costumo sempre ouvir das mães: - Meu filho(a) não come direito! Não consigo fazer ele(a) comer comida! Ele(a) não come frutas, verduras e legumes!
Então resolvi falar um pouco sobre isso. Geralmente, as crianças começam a apresentar diferenças no apetite próximo de completarem 2 anos. Sua demanda nutricional diminui e o apetite, consequentemente, diminui.
Os principais erros da família nessa situação são: a ansiedade para ver a criança voltando a comer, quererem decidir o quanto os filhos comem (quando deveriam decidir o que servir) e alimentar a criança sem hora certa, deixando-a a vontade para comer quando quiser. Eu sei, acreditem! Dá insegurança achar que o filho come “pouco”. Aí a ansiedade ou o autoritarismo (forçar a comer) podem prejudicar esse pouco apetite que a criança teria.
Vou dar algumas dicas simples, para que a hora da refeição seja mais tranquila e para que os filhos sejam menos seletivos:
- Seja o exemplo. Não adianta querer que o filho coma frutas, verduras e legumes, se vocês não comem.
- Faça comentários positivos sobre a comida que está sendo servida, como por exemplo, “que delícia de beterraba”. Esse tipo de comentário mostra para a criança que outras pessoas gostam de beterraba, então esse alimento pode ser bom! A criança pode querer provar ou não. Mas o reforço positivo foi feito.
- Servir sempre os alimentos que a criança não aceita. Mesmo diante da recusa, coloque no prato!
- Ofereça o alimento várias vezes e preparado de formas diferentes! Estudos comprovam que é necessário oferecer o mesmo alimento 8, 12 vezes para ver se a criança gosta.
- Organize os horários das refeições e não sirva absolutamente nada entre elas. Dessa forma, a criança chega na mesa com fome e mais propensa a comer o que for oferecido.
- Durante as refeições, nada de distrações, como a tv ligada, tablets, computadores... A atenção da criança precisa estar na refeição (essa é difícil, mas é muito importante).
- Limitar o tempo de duração das refeições. Passou o tempo, se não comeu, só irá comer na próxima refeição. Não insista para a criança comer! A criança só está testando o limite e a sua paciência. Se ela estiver com fome, ela vai comer. Retire o prato da mesa sem briga e discussão. E não vale dar outra coisa para ela comer, principalmente besteira". A criança não ficará doente se pular uma ou duas refeições. Lembre-se que você está educando.
- Tentar manter-se neutro (difícil essa também, eu sei!) durante as refeições. Nem brigar, nem parabenizar muito!
- Nada de recompensas! Chantagens ou ameaças fazem com que a criança entenda que aquele vegetal, por exemplo, é um alimento ruim enquanto a sobremesa é boa. A dica é oferecer o alimento diariamente, até que a criança aceite.
Essas são atitudes que a curto e a longo prazo funcionam, porém uma educação alimentar orientada quase sempre é necessária. O nutricionista pode auxiliar colocando, passo a passo, o que a família precisa fazer, de acordo com sua realidade, suas expectativas, sua cultura e sua rotina. Essas orientações dão segurança para os pais seguirem em frente.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

OBESIDADE INFANTIL

 

O número de crianças com sobrepeso ou obesidade tem aumentado de maneira significativa. Crianças com sobrepeso ou obesidade tendem a se tornar adultos obesos, expostos precocemente a problemas de saúde relacionados ao excesso de peso. Existem várias causas para o excesso de peso como, a genética, a ansiedade, problemas hormonais, maus hábitos alimentares, o sedentarismo e até uma mistura de todos esses fatores.
A obesidade infantil, ou na adolescência, é um problema que exige atenção dos pais, escola e profissionais de saúde, devido às consequências que pode trazer como, colesterol elevado, problemas ortopédicos, diabetes, hipertensão, entre outros. Além de fazer com que a criança seja alvo de apelidos e brincadeiras desagradáveis, colaborando para o isolamento na escola.
É na infância que os hábitos alimentares são formados e, dependendo da disponibilidade e do acesso aos alimentos, assim como das interações entre pais e filhos no contexto alimentar, as preferências e o padrão de consumo das crianças podem influenciar no seu estado nutricional.
ORIENTAÇÕES: Cuidado na escolha dos lanches ofertados na escola e em casa. Dê preferência às frutas, sucos naturais e evite alimentos industrializados e fritos. Um adulto deve acompanhar no controle das quantidades, qualidade e horário das refeições. Estimule bons hábitos alimentares para toda a família e não esqueça que a alimentação dos pais é o principal exemplo para as crianças.
Uma despensa saudável e uma geladeira cheia de alimentos nutritivos são importantes para toda a família. Não adianta querer que a criança coma fruta enquanto os pais comem salgadinhos e doces.
Proibir as guloseimas como salgadinhos, balas e doces não é uma boa ideia, já que estimularão ainda mais o interesse da criança, mas podem-se estabelecer dias, horários e quantidades adequadas para serem consumidos. Se esses alimentos são incluídos na alimentação como parte da socialização escolar, de forma esporádica, não acarretam riscos à saúde.
Praticar atividade física é essencial para o controle do peso das crianças. Desligue a televisão, o celular, o tablet e coloque a criança para brincar, correr, andar de bicicleta, pular corda... Aquelas brincadeiras que fazíamos quando crianças!

Drª Maya Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

ALERGIAS ALIMENTARES: O PAPEL DO NUTRICIONISTA



A incidência de alergias alimentares vem sofrendo um aumento na população, principalmente em crianças. As alergias alimentares afetam de 3 a 4% da população adulta, mas são as crianças que apresentam os índices mais altos: 6 a 8% das crianças com menos de 3 anos de idade sofrem de alergias alimentares.
É importante lembrar que alergia alimentar não é a mesma coisa que intolerância alimentar. Enquanto na alergia temos uma reação imunológica do organismo, a intolerância está relacionada à dificuldade do organismo em digerir ou quebrar moléculas de determinado alimento em função da ausência de enzimas específicas.
O Nutricionista tem um papel importante na prevenção de deficiências nutricionais decorrentes da retirada do alimento causador da alergia da dieta, na orientação do paciente e/ou responsável sobre cuidados de consumo (a correta leitura dos rótulos, por exemplo) e no auxílio para o diagnóstico correto quando o trabalho ocorre de forma multidisciplinar.
Quando o nutricionista recebe um paciente com diagnóstico de alergia alimentar ele terá o importante papel de criar uma dieta que se adapte à vida do paciente e que evite deficiências nutricionais devido a retirada do alimento alergênico. O nutricionista também poderá indicar novas receitas, facilitando a construção de um novo cardápio para a família.
No caso de crianças, o nutricionista é responsável por ensinar os pais a encontrar alimentos que seus filhos possam consumir. Muitas vezes os rótulos dos alimentos não são claros e as informações sobre os alergênicos não aparecem. Em julho deste ano entrará em vigor uma resolução da ANVISA (RDC n. 26/2015) que trará mais segurança ao consumidor. A resolução dispõe sobre os requisitos para rotulagem dos principais alimentos que causam alergias alimentares. As embalagens deverão conter as seguintes instruções, conforme o caso: “Alérgicos: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, “Alérgicos: contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “Alérgicos: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”.
Deve-se orientar os pais também a procurar informações sobre a preparação de alimentos nos restaurantes que frequentarem, eu mesma já tive uma crise alérgica em um restaurante, porque o local não identificou do que era feito a preparação.
É possível levar uma vida saudável e livre de sustos causados pelas alergias. Quanto mais informações o Nutricionista tiver, mas competente ele será para manter o estado nutricional do seu paciente e para ajudá-lo a manter uma alimentação segura.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta (13) 3471-1060/ (13) 99177-7264

FIBRAS X SAÚDE INTESTINAL





Enquanto algumas empresas/profissionais defendem maior consumo de probióticos (bactérias vivas benéficas que melhoram a composição de bactérias em nosso intestino), cada vez mais pesquisas apontam para o uso das fibras como alimento para as bactérias do intestino para mudar a microbiota intestinal e ter melhores resultados de saúde.
Quando as bactérias intestinais são privadas de fibras fermentáveis, algumas morrem, porém outras são capazes de se adaptar e passam a utilizar como fonte alimentar o revestimento mucoso que ajuda a manter a parede intestinal intacta e livre de infecções.
Portanto, as fibras beneficiam o corpo de várias maneiras e o seu consumo tem sido associado a uma melhor função imune, redução de inflamações e proteção contra obesidade.
Para manter a saúde intestinal, precisamos nos alimentar de uma dieta rica em fibras diariamente.
Na minha opinião, o uso de fibras e probióticos são importantes, pois ambos auxiliam na saúde do intestino.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

ALIMENTOS FORTIFICADOS

 
As mães estão sempre preocupadas com a alimentação dos seus filhos e em busca de fornecer o melhor tipo de alimentação. Devido a isso, acabam por fazer escolhas de alimentos com alegações nutricionais que aparentemente são positivas.
Partimos do pensamento de que se determinado alimento foi enriquecido com Ferro, por exemplo, ele é melhor que o seu similar que não é enriquecido, certo? Nem sempre! Será mesmo que seu filho precisa adicionar mais nutrientes na alimentação? Cada caso é um caso, algumas crianças precisam sim, já outras não tem a menor necessidade. Quem irá avaliar essa necessidade é o pediatra e/ou nutricionista.
É sempre bom lembrar que é possível garantir todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e manutenção da vida apenas com alimentos naturais, sem a necessidade de fortificá-los, porém eu compreendo que nem sempre é possível.
Todos os nutrientes são importantes para a nossa saúde, mas falando em desenvolvimento infantil, o Cálcio e o Ferro tem papéis fundamentais. O Cálcio é essencial para o crescimento e manutenção dos ossos e dentes; participa do processo de transporte de nutrientes nas células; está envolvido no processo de contração muscular, entre outras funções. Já o Ferro, é o nutriente responsável pela formação de hemácias; transporte de oxigênio para as células; produção de enzimas e etc. Só que se lembram de um post que fiz sobre anemia? Então, lá eu explicava que combinar Cálcio e Ferro na mesma refeição pode não ser uma boa ideia, porque esses dois minerais competem para serem absorvidos, prejudicando a absorção desses dois nutrientes ao mesmo tempo.
Então para exemplificar vou falar do leite que é fonte natural de cálcio e que alguns são enriquecidos com ferro. Ao dar esse leite enriquecido com ferro, você talvez esteja prejudicando a absorção do Cálcio desse mesmo leite e vice versa. Será que vale a pena? Não seria melhor buscar o Ferro da carne, das leguminosas e das hortaliças? DEPENDE! Cada caso é um caso. A criança tem anemia? Ela come bem? Ingere frutas e verduras? E carne? Cada caso deve ser analisado de perto por um nutricionista.
Esses alimentos são “vilões”? Não. Mas devem ser consumidos com cuidado e orientação. Se eu prescrevo alimentos enriquecidos e fortificados? Dificilmente, a não ser que seja a única alternativa. Prefiro orientar uma alimentação mais natural e variada.
Uma última dica: Não caiam na ideia de que alimentos como bolachas, iogurtes, salgadinhos, cereais, entre outros tantos alimentos enriquecidos sejam uma boa opção. A indústria de alimentos tem enriquecido esses tipos de alimentos, porque os consumidores estão mais exigentes, porém é só usar o bom senso, de forma alguma um biscoito recheado será saudável porque tem um monte de vitaminas e minerais.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRM3: 46911/P

Agende sua consulta: (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

NEM TUDO É O QUE PARECE




Somos bombardeados todos os dias por propagandas de alimentos que informam que as pesquisas e os médicos recomendam o consumo do produto, pois fará bem para a sua saúde! Será que este conselho é totalmente seguro?
As indústrias de alimentos utilizam alguns recursos para adicionar certa “credibilidade” à publicidade
de alimentos. O primeiro deles, estratégia recorrente, é o uso da imagem de “profissionais da saúde”
para enumerar os benefícios do consumo de determinados produtos.
O que ninguém revela ao consumidor é que, na maioria dos casos, se não em todos, trata-se de um ator, pois algumas categorias, como a dos médicos e dos nutricionistas, estão impedidas de participar de comerciais.
Igualmente comum é a alegação, baseada em “pesquisa” que determinado produto é benéfico para a saúde ou eficiente em sua proposta. Para confirmar, diversas empresas de fato agregam os resultados de estudos aos seus anúncios. O grande problema é o uso de considerações genéricas sobre pesquisas circunstanciais. “Os fabricantes apresentam resultados gerais como sendo frutos de uma análise abrangente. Entretanto, são estudos muito específicos, realizados com um grupo pequeno de pessoas, e de acordo com determinadas características”. No anúncio, porém, o entendimento que fica para o consumidor é que se trata de uma pesquisa válida para qualquer tipo de pessoa ou situação.
Estamos vivendo em uma época em que as pessoas acreditam mais na publicidade do que nos profissionais da saúde! Precisamos reverter isso.

Drª Mayra Montelato
Nutricionista
CRM3: 46911/P